quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Termos mais utilizados para iniciantes na degustação de vinhos

ACIDEZ - essencial para a vida e vitalidade de todos os vinhos. Num vinho de mesa seco e equilibrado deve estar entre 0,6% a 0,75% do volume.

ACIDEZ FIXA - compreende ácidos encontrados nas uvas mais os produzidos durante a fermentação.

ACIDEZ TOTAL - combinação de acidez fixa com acidez volátil.

ACIDEZ VOLÁTIL - consiste principalmente de ácido acético.

ACIDO TARTÁRICO -ácido natural do vinho. Pode formar cristais inofensivos na garrafa ou na rolha, principalmente em vinhos brancos mantidos à baixa temperatura.

AÇÚCAR RESIDUAL - quantidade que sobra após a fermentação terminar de forma natural ou artificial, expressa em gramas por litro.

ADSTRINGÊNCIA - sensação de boca seca ou "amarrada", como aquela causada por frutas ainda verdes. É um fenômeno que causa a contração das mucosas.

AERAÇÃO - exposição do vinho ao ar ambiente. O mesmo que deixar o vinho "respirar".

AFINAMENTO - técnica para clarificação dos vinhos usando bentonita, gelatina ou clara de ovos. São agentes que aglutinam as partículas em suspensão, sedimentando-as.

ÁLCOOL - no vinho, é o etanol ou álcool etílico. É um composto químico formado pela ação de leveduras no açúcar das uvas durante a fermentação.

ÁLCOOL POR VOLUME - nível de álcool num vinho, expresso em porcentagem numérica do volume.

AMPELOGRAFIA - ciência que estuda as vinhas e variedades das cepas.

ANTOCIANOS - compostos fenólicos responsáveis pela cor vermelha e púrpura dos vinhos jovens.

AROMA PRIMÁRIO - sensação olfativa que lembra uvas frescas e maduras.

AROMA SECUNDÁRIO - sensação olfativa resultante da fermentação.

AROMA TERCIÁRIO - também chamado bouquet, é a sensação olfativa que o vinho desenvolve depois de engarrafado e envelhecido.

BODEGA - equivalente espanhol para vinícola.

BOTRYTIS CINEREA - um fungo benéfico e até desejável que ataca as uvas sob certas condições climáticas. Elas perdem a água e concentram açúcar e ácidos.

BOUQUET - ver Aroma Terciário.

BRUT - termo reservado para espumantes, significando seco.

CAVA - vinho espumante espanhol produzido pelo método champenoise.

CHAPTALIZAÇÃO - adição de açúcar ao mosto afim de elevar o teor alcoólico do vinho.

CHÂTEAU - este termo, seguido de um nome próprio, eqüivale em Bordeaux à uma propriedade destinada à produção de vinhos.

CLOS - vinhedo ou grupo de vinhedos fechados por muros.

CORPO - a impressão de peso ou plenitude na boca, resultado da combinação de álcool, glicerina e açúcar.

CRÉMANT - refere-se a vinhos espumantes com menor pressão e espuma mais cremosa.

CRU- um vinhedo específico ou zona delimitada com aptidão para produzir um vinho de características particulares e originais.

CUVÉE - designa um lote de vinhos cuja identidade deve ser diferenciada e precisa.

DECANTAÇÃO - passagem lenta do vinho da garrafa para um outro recipiente chamado decanter. Serve para separar eventuais sedimentos do vinho ou para aeração.

DENOMINAÇÃO DE ORIGEM - sistema oficial adotado por vários países para garantir a origem e qualidade dos vinhos (exemplos:, AOC, DO, DOC, DOCG, IPR, VDQS, VR, etc.)

ENÓFILO - pessoa que aprecia e estuda os vinhos.

ENÓLOGO - especialista da ciência do vinho e da vinificação. Certas praticas enológicas não podem ser efetuadas sem a presença e controle de um enólogo.

EQUILÍBRIO - relação harmoniosa entre ácidos, álcool, fruta, tanino e outros elementos naturais encontrados no vinho. Nenhum deles deve ser dominante.

GOSTO DE ROLHA - um substância chamada TCA transmite aleatoriamente à alguns vinhos um gosto de mofo permanente através da rolha. È o chamado vinho "bouchonné".

LÁGRIMAS - ou "pernas" que escorrem na parede dos copos depois de beber, resultam da diferença da velocidade de evaporação entre a água e o álcool.

LATE HARVEST - essa expressão no rótulo indica um vinho feito com uvas colhidas tardiamente, com alto teor de açúcar. Normalmente um vinho de sobremesa.

LEVEDURAS - micro organismos que produzem enzimas responsáveis pela fermentação, convertendo o açúcar em álcool.

MACERAÇÃO - durante a fermentação, o contato das cascas e sólidos com o vinho, onde o álcool age como um solvente para extrair a cor, taninos e aroma das cascas.

MÉTODO CHAMPENOISE - processo no qual o vinho base sofre a segunda fermentação na própria garrafa para formar as borbulhas. É o único método utilizado em Champagne.

MÉTODO CHARMAT - processo de produzir vinhos espumantes com a segunda fermentação feita em tanques pressurizados.

MÉTODO CLASSICO - ou tradicional. Termos para identificar espumantes elaborados pelo Método Champenoise fora da região de Champagne.

QUINTA - propriedade produtora de vinhos em Portugal.

RETROGOSTO - identifica o aroma e sabor deixado pelo vinho na boca após ser engolido. Grandes vinhos têm retrogosto rico, complexo e prolongado.

RIPASSO - vinho refermentado nos sedimentos de um vinho Recioto.

SEKT - vinho espumante alemão.

TANINO - substância natural encontrada no vinho, essencial para a estrutura dos tintos. É derivado principalmente das cascas, sementes e engaços. Tem um sabor adstringente.

TERROIR - meio ambiente com características próprias para produzir vinhos originais e de qualidade. Constitui um dos fundamentos dos sistemas de denominação de origem.

VINHO FORTIFICADO - denota um vinho que teve seu teor alcoólico aumentado pela adição de aguardente vínica (exemplos: Vinho do Porto, Jerez, Madeira, VDN).

VINHO VARIETAL - vinho identificado com o nome da variedade da uva no rótulo. É preciso que exista um mínimo dessa uva, normalmente 75% na maioria dos países.

VINTAGE - vinho de um determinado ano. Pode também significar Colheita. O Porto Vintage é o estilo mais raro e caro desse vinho fortificado do Douro.

VITIS VINIFERA - espécie botânica de uvas destinadas à produção de vinhos de qualidade, com milhares de variedades. Na pratica, são utilizadas cerca de cinqüenta. É o nome científico das vinhas européias.

CÎROC, A vodka francesa que surpreende

Poderia uma vodka feita de uvas francesas fazer sucesso em um segmento dominado por marcas russas e polonesas? Não somente poderia como foi o que aconteceu com a marca francesa CÎROC, que se tornou um dos maiores casos de sucesso nesse setor presença constante nos ambientes mais badalados e descolados do mundo. O fato de ser feita de uva e, sobretudo, na França, país-ícone do luxo, já confere à CÎROC uma elegância, complementada também por sua garrafa, que lembra os frascos criados por perfumistas.



A HISTÓRIA


Jean-Sébastien Robicquet, enólogo francês da região de Bordeaux, tinha tudo para ser um bom produtor de vinho ou, no mínimo, de conhaque. Isso porque a história de sua família está intimamente ligada à produção dessas duas bebidas há mais de 400 anos. Mas esse não foi o caminho trilhado pelo empresário. Ele subverteu todas as regras do clã e optou por dar um toque de modernidade no tradicional negócio familiar, ao aproveitar as uvas cultivadas no terroir localizado na pequena cidade de Gaillac para produzir vodca, uma bebida tradicionalmente destilada de grãos e batatas. Para tanto, o francês misturou técnicas desenvolvidas por monges beneditinos no século 10 com tecnologia de ponta.

O resultado atende pelo nome de CÎROC (palavra originada da combinação de cîme, cume em francês, e roche, rocha) uma clara alusão a Gaillac, região onde são produzidas uvas nas mais altas altitudes e os mais nobres vinhos franceses. Seu princípio é o de um vinho destilado. Cada 10 quilos de uva rendem 4,5 litros de vinho que, destilados por cinco vezes (enquanto o conhaque, apenas duas) e fermentados a frio, entre 16ºC e 18ºC, diferentemente das outras vodcas, garantem um litro da bebida. As cepas utilizadas são a Ugni Blanc (95%) e a Mauzac Blanc (5%) das proximidades de Gaillac e Cognac, sudoeste da França, e cultivadas a 300 metros de altitude. Essa combinação única e o fato de serem colhidas de madrugada, quando as temperaturas são mais baixas, foram descobertas de Robicquet, que passou dois anos fazendo pesquisas.

DADOS CORPORATIVOS


● Origem: França
● Lançamento: 2003
● Criador: Jean-Sébastien Robicquet
● Sede mundial: Cognac, França
● Proprietário da marca: Diageo plc
● Capital aberto: Não
● Chairman: Franz Humer
● CEO: Paul Walsh
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: + 40 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Estados Unidos, Índia e Brasil
● Segmento: Bebidas alcoólicas
● Principais produtos: Vodcas
● Slogan: The art of Luxury.
● Website: www.cirocvodka.com


CURIOSIDADES

A marca no mundo
A CÎROC é comercializada nos ambientes mais badalados e urbanos do mundo, estando disponível em mais de 40 países, tendo como seus maiores mercados os Estados Unidos, a Índia e o Brasil.

Você sabia?
A figura do galo gravada na garrafa de CÎROC, é um símbolo típico da região de Gaillac, na França, e que representa a cultura e a herança do cultivo da uva nesta região.


Em Natal a Vodka Cîroc é encontratada com exclusividade na LIGZARB Distribuidora

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Cervejaria Cidade Imperial rumo ao Nordeste

A Cervejaria Cidade Imperial foi fundada na região serrana de Petróplolis, RJ, em 1997. Pertencente à família Orleans e Bragança (Família Real brasileira), os primeiros a trazer a cerveja para o Brasil em 1808, iniciou sua produção apenas com Chope e, posteriormente, foi lançada a garrafa Long neck 355 ml.

A cerveja Cidade Imperial é 100% produzida e engarrafada na serra de Petrópolis, região renomada por sua natureza exuberante e nascentes cristalinas. Com o objetivo de manter qualidade total e a tradição milenar alemã, a Cidade Imperial segue fielmente a Lei da Pureza alemã, de 1516 e ainda em vigência, que define como ingredientes de uma cerveja, apenas Água, Malte de cevada e/ou trigo, Lúpulo e Fermento.


AS CERVEJAS


CERVEJA PILSNER CIDADE IMPERIAL

Características
De coloração dourado intenso e com boa formação e persistência de espuma, esta Lager (cerveja de baixa fermentação) é uma típica Pilsener, com boas notas de Lúpulo e Malte.
Teor alcoólico: 4,5% vol.


CERVEJA PILSNER CIDADE IMPERIAL ESCURA

Características
Cerveja de escuro intenso, aromas de malte e torrefação, e persistente de espuma, esta Lager (cerveja de baixa fermentação) é uma típica Pilsner, com boas notas de Lúpulo e Malte, com final leve e refrescante.
Teor alcoólico: 4.5% vol