sexta-feira, 27 de maio de 2011

Processo de Tosta das Barricas

Em degustações e palestras sobre vinhos, muito se fala das barricas de carvalho, da quantidade de tempo que tal vinho passou descansando, tipos de barricas, mas pouco se comenta quais são os processos e segredos usados para fabrica-la.

O processo de tostagem obedece ao grau de tosta solicitado pelo produtor de vinho ou destilado. O processo, tradicionalmente feito a fogo, hoje em dia é, em muitas tanoarias, realizado com máquinas que controlam a intensidade e o tempo em que resistências elétricas permanecem dentro das barricas, de forma tal a controlar e garantir uniformidade da tostagem.

As tostas são, de maneira geral, divididas entre leve, média e forte. Cada uma das diferentes intensidades de tosta permite que diferentes aromas se desprendam do carvalho e fiquem impregnados na bebida com a qual estarão em contato. Os aromas de madeira e maior adstringência no paladar estão associados a tostas mais leves, enquanto as mais fortes estão associadas a aromas de cravo, defumados, pão e café torrados.

Tosta


A tosta é um processo que inicialmente foi concebido para se conseguir envergar as aduelas. Atualmente, além desse aspecto funcional de montagem, a tosta da barrica é uma fase muito importante para se analisar o impacto que terá no vinho. O processo costuma ser dividido em três fases: chauffage (aquecimento ), cintrage (molde e colocação das cintas) e bousinage (tosta aromática).

As tostas podem ser o produto da combustão de diferentes recursos: aparas de carvalho, gás natural e vapor são os principais. O que se busca é uma queima por igual em toda a superfície da barrica e de forma padronizada em cada lote. Nas mais modernas tonnelleries, esse é um processo totalmente controlado e tecnológico.

Argumenta-se que as características de cada aduela, a estação do ano e condições de umidade são fatores que deveriam ser considerados no momento da tosta. No caso da Seguin Moreau, foi desenvolvido, junto com o Dr. Pascal Chatonnet, um nariz eletrônico, que controla o ponto da tosta medindo os aromas liberados, alcançando o padrão desejado.

De forma genérica, a literatura enológica descreve três pontos de tosta:
Tosta leve: a superfície da madeira atinge temperatura entre 120oC e 180oC. Normalmente bastam cinco minutos para alcançar esta etapa. A madeira aportará mais taninos e aromas de baunilha e coco (ainda mais presentes no carvalho americano).

Tosta média: após 10 minutos de tosta a superfície chega a 200oC. Neste estágio, os taninos estão menos agressivos e os aromas de baunilha e café estarão mais presentes. Tosta intensa: a partir de 15 minutos a superfície interna da barrica chegará a 225oC. Diminui-se o aroma de baunilha e tornam-se mais presentes os de chocolate, defumado e especiarias.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Amarone, O Grande Vinho do Veneto

Características

Uvas utilizadas: obrigatoriamente - corvina veronese, rondinella e molinara.

Técnica de Vinificação: antes do processo de fermentação, as uvas passam por uma secagem em armazéns especiais por aproximadamente 3 a 4 meses, com isso, elas ficam parecidas a uvas-passas, ou seja, com pouca água e alta concentração de açúcar.

Vinho tinto com cor vermelha rubi intensa, tendendo ao granada com o envelhecimento; aroma de frutas maduras (cereja), frutas em compota e toques herbáceos.
O sabor é aveludado, de corpo intenso e harmonioso.
Teor alcoólico alto (mínimo 14 %).
Vinho com capacidade para envelhecimento (mais de 20 anos, dependendo da safra).


Não se confunda com o nome: Amarone não quer dizer amargo. Devido à alta concentração de açúcar das uvas-passas usadas em sua produção, o vinho pode ter um pequeno residual de açúcar, tornando-se muito agradável ao palato, apesar de seu alto teor alcoólico.


O Amarone é produzido com as mesmas uvas do vinho Valpolicella. Os grandes diferenciais são: o processo de secagem antes da vinificação (em lugares parecidos com os mostrados abaixo) e o envelhecimento.

A região de Valpolicella

Valpolicella é uma das mais belas e interessantes regiões vinícolas da Itália. No entanto, particularmente no Brasil, devido a imensa variedade de vinhos com baixa qualidade que inundam as prateleiras dos supermercados e as cartas de vinhos de milhares de cantinas italianas espalhadas por todo o Brasi.

Situada no Veneto, Valpolicella é uma região montanhosa, de terra fértil, conhecida desde os tempos ancestrais. Compreende os vales dos rios Negrar, Marano e Fumane, que se originam nas montanhas Lessini, a oeste de Verona. Também faz parte da região uma larga faixa de terras altas planas que se estende ao longo do Rio Adige, desde La Chiusa até Parona.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Os Melhores Malbecs, Segundo o Guia Descorchados 2011



94 pontos – Noemia Malbec 2008

94 pontos – DV Catena Nicasia Vineyard Malbec 2005

93 pontos – Monteviejo Lindaflor La Violeta Malbec 2007

93 pontos – DV Catena AdrianaVineyard Malbec 2005

93 pontos – Catena Zapata Malbec Argentino 2005

93 pontos – Afincado Malbec 2008

93 pontos – The Rolland Collection Val de Flores 2005

92 pontos – Aleanna Enemigo Malbec 2009

92 pontos – Colomé Malbec Estate 2008

92 pontos – Mendel Finca Remota 2007

92 pontos – Cuvelier Los andes Gran Malbec 2007

92 pontos – Riglos Gran Malbec 2008

92 pontos – Finca Flishman Parcela 26 Malbec 2008

92pontos – Monteviejo Lindaflor Malbec 2006

92 pontos – O Fournier Alfa Crux Malbec 2007

92 pontos – Salentein Primus Malbec 2007

92 pontos – Trapiche Single Vineyard Fausto Orellana Malbec 2005

92 pontos – Afincado Single Vineyard Las Compuertas Malbec 2008

92 pontos – Trapiche Single Vineyard Viña Francisco Olivé Malbec 2005

92 pontos – Vina Alicia Malbec 2007

91 pontos – Colomé Reserva Malbec 2007

91 pontos – Susana Balbo Malbec 2008

91 pontos – Dona Paula Selection de Bodega Malbec 2007

91 pontos – Tykal Armorio Malbec 2006

91 pontos – Finca La Anita Malbec 2008


Fonte:
http://blog.tribunadonorte.com.br/vinodivinovino