Relíquias das primeiras adegas conhecidas foram descobertas em uma caverna localizada na região montanhosa de Yeghegnadzor, na Armênia. Com cerca de 6.100 anos, o local inclui uma tina de pressão, frascos de fermentação, um cálice, tijelas, restos de uvas esmagadas, folhas e videiras de Vitis vinifera.
A descoberta foi publicada na edição online da revista Journal of Archaeological Science. De acordo com o Dr. Boris Gasparian, um dos líderes da escavação, o sítio arqueológico Areni-1 é especial porque o número e o volume de vasos encontrados sugerem que o vinho era ali produzido em escala comercial, a partir de uvas domesticadas.
O sítio é de época anterior à de outros sítios da vizinha Geórgia, e é considerado o mais antigo do mundo para produção de vinho. A caverna foi descoberta em 1997.
O cientista Stefan K. Estreicher, da Texas Tech University e autor do livro "Wine: From Neolithic Times to the 21st Century", disse ao New York Times que a descoberta do vinho armênio mostrou como o vinho era importante para aquela sociedade, que gastava tanto tempo e esforço na construção de instalação que seria usada apenas uma vez por ano, quando as uvas eram colhidas.
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