A Índia é atualmente um dos mercados emergentes, para o sector do vinho, com maior potencial de crescimento. Apesar da sua estrondosa população de 1.1 bilhões, o consumo per capita é ainda bastante reduzido. No entanto, estudos recentes apontam para um grande crescimento no consumo de vinhos, estimulado pelas políticas governamentais favoráveis, investimento crescente em marketing e a influência cada vez maior da cultura ocidental. O consumo de vinho na Índia poderá aumentar em cerca de 25% a 30% até 2012 !
Apesar do baixo consumo, a indústria vitivinícola indiana já começou a ser explorado por empresários locais e estrangeiros. As três maiores empresas do ramo são a Indage (Chateau Indage), a Grover Vineyards e a Sula Vineyards.
A Indage faz parte de um conjunto industrial poderoso na Índia e acabou de adquirir a vinícola Loxton, no sul da Austrália, por U$ 60 milhões pagos à vista. A Grover Vineyards é a única das três grandes que só produz vinhos de uvas viníferas e tem a consultoria de Michel Rolland, além do suporte técnico da Veuve Clicquot.
A Índia tornou-se o primeiro país asiático a se unir a Organização da Uva e do Vinho (OIV). China e Japão também mostraram interesses locais e privados, mas não foram aceitos. Com a união, a Índia ja da indicios de que este será um novo mercado que desperta para o o consumo e produção de vinhos. Juntamente com sua ascensão a OIV, vem a notícia do desenvolvimento de um vinhedo de 400 hectares, bancado pela vinícola Alpine e fica na região produtora de Karnataka.