Existe uma regra quase obrigatória nos clubs de jazz: se você está ali dentro e não está segurando um trompete, um contrabaixo ou qualquer outro instrumento musical, então é bom ter um copo de whisky em suas mão. Aliás, o músico Artie Shaw, uma das lendas do estilo, dizia que o jazz “nasceu dentro de um barril de whisky”.
E se o jazz faz seus pés começarem a se mexer no ritmo da bateria, ele também tem influência direta no jeito que você cuida de seu whisky. As batidas com as pontas dos dedos nas paredes do copo, a mão que gira o gelo, a velocidade que a bebida desce por sua garganta. Você pode não perceber, mas tudo ali é um pouco efeito das batidas do contrabaixo.
Entenda os diferentes ritmos de jazz e como cuidar de seu whisky com cada um deles:
Bebop
O estilo de Charlie Parker é marcado pelo ritmo acelerado e pelo virtuosismo de seus integrantes. Improvisos em cima da mesma base são obrigatórios. Em sua mesa, marque bem o ritmo girando o gelo do copo. Pode ser um 12 anos. Improvise durante os goles.
Cool jazz
Aqui diminui a velocidade, a música é mais lenta, melancólica e mais espaçada, permitindo que menos notas sejam tocadas. Quem mandava bem nesse estilo era Miles Davis. Dê goles mais tranqüilos em seu whisky, estenda o copo em sua frente e admire a cor dourada do líquido com a banda ao fundo.
Fusion
Neste estilo o jazz se mistura com outros ritmos e ganha cores do rock e do rhythm and blues. Para os mais conservadores, é um estilo menor e que prejudicou a qualidade do jazz. Se estiver assistindo a uma apresentação de fusion, pode seguir a tendência e misturar outras notas em sua bebida. Arrisque um coquetel de whisky.
Fonte: Chivas Club
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