sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Para quem gosta de Vermouth

A Historia

As origens A origem desta bebida é atribuída a Hipocrates "O pai da Medicina" em 460 AC na Ilha de COS, na Grécia quando preparou uma bebida resultante da maceração das flores de Dittano e Artemísia Absinthium (Losna) em vinho branco com alto teor de álcool e de açucares.
 
Esta poção com propriedades terapêuticas recebeu o nome de Vinum Absinthianum também conhecido como Vinum Hippocraticum Na Roma antiga, já no período de Cícero e Plínio, o Vinum Absinthianum passou a ser enriquecido com novas ervas, plantas e frutos como o Tomilho, Alecrim, aipo, zimbro, romã e murta, sendo recomendado contra males de estômago. Com o comércio entre a republica de Veneza e o Oriente, chegaram as especiarias e o vinho Absinthianum ganhou um sabor ainda mais exótico e único com a maceração de gengibre, cravo da Índia, noz moscada , canela, coentro, camomila e Sândalo. 

A fama dos poderes terapêuticos e afrodisíacos deste vinho logo chegaria às cortes européias , especialmente no século XVII na corte da Baviera. É lá que o Vinum Absinthianum é rebatizado para VERMUT WEIN ( Vermute significa absinto em alemão.) Da Alemanha para a corte francesa, o VERMUT muda a grafia para VERMOUTH e permanece com este nome até hoje. Da França, o Vermouth chega ao Ducado de Savoia, na região do Piemonte na Itália, no final do século XVIII e é lá que o Vermouth começa a ser industrializado, conquistando o mundo inteiro. Os registros da primeira produção de Vermouth são de 1786 na Cidade de Turim. Mas a verdadeira consagração só ocorreria uns 80 anos mais tarde.
O Vermouth no Brasil Em 1863, na cidade de Turim, Luigi Rossi, Teofilo Sola e Alessandro Martini compram um negócio de vinhos e resolvem adicionar ao vinho uma mistura super secreta de ervas. A bebida resultante agrada tanto que em 1897 a Casa Martini & Rossi exporta nada menos que 300.000 caixas de Vermouth. No Brasil, o Vermouth chega com a Martini & Rossi em 1950 e pela legislação brasileira o Vermouth é classificado como "vinho aromatizado composto". Mais ou menos na mesma época, se instala no Brasil a Cinzano produzindo também o Vermouth. A Cinzano contudo ficou pouco tempo e fechou sua fabrica no Brasil. A Martini se consolida e amplia suas instalações divulgando a bebida como a bebida ideal para Cocktails ( Rabo de galo em inglês). 

Os Cocktails estão na moda : Negrone, Manhattan, Americano e Dry Martini. (Vide receitas no fim da materia) Na Rua Direita em São Paulo, no Mappin, se tomava às 5 horas da tarde os cocktails de Vermouth nas mesas revestidas de toalhas de linho, contrastando com a ofensiva comercial da Martini no Nordeste onde Luiz Gonzaga, o rei do Baião fazia shows populares patrocinados pela Martini. 
Vale a pena abrir aqui um parêntese para falar sobre o Dry Martini, cocktail inventado em 1930 por um Barman italiano chamado Martini e onde o vermouth entra numa composição ínfima. Popularizado nos Estados Unidos, o Dry Martini na opinião do escritor Hemingway devia ser preparado mantendo o Vermouth muito ao longe.  



quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Marketing e Vinhos

Apesar de não existir ainda um mercado significativo, em termos de dimensão e importância, a verdade é que os vinhos orgânicos/biológicos têm vindo a ganhar algum destaque, principalmente  em alguns mercados que valorizam este modo de produção, principalmente no que diz respeito aos princípios que lhes estão subjacentes.

A comunicação, no que se refere à imagem do produto, é feita de forma magnífica, explorando os materiais naturais para transmitir de forma sincera, minimalista e expressiva, qual a missão do produto, os seus valores e o respeito pela natureza. Desde o rótulo feito de uma madeira natural especial, à folha, também ela natural, que envolve a garrafa, tudo apela à natureza, ao respeito pelo ambiente. Comunicação perfeita, em que tudo é transmitido e percebido de forma espontânea, pela imagem, pela combinação excelente dos elementos e componentes da imagem.


Recomendação para saber mais sobre os vinhos e também produtos orgânicos:

http://www.vivacomorganicos.com.br/o-mundo-dos-vinhos-organicos.php

Fonte: Trend Hunter

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Queijos X Cervejas- Dicas de harmonização

Em algumas mesas, o casamento do queijo com o vinho pode passar por turbulências. Um terceiro elemento, a cerveja, ameaça a sintonia da dupla e toma para si o posto de melhor companhia para grana padanos, frescos e gruyères, só para citar alguns.



Resgate do sabor

Coincidentemente, queijos e cervejas passam por uma espécie de resgate na forma de produtos artesanais e especiais depois de um longo período de industrialização, que deixou no mercado produtos muito semelhantes entre si e e não necessariamente saborosos. Na esteira das novidades, aqui e ali surgem iniciativas que incentivam o consumo casado. No restaurante paulistano L’Entrecôte de Paris, degustações de queijos e cervejas (com sugestões de harmonização feitas por Garrett Oliver) acontecem todas as segundas e terças. Já a cervejaria Eisenbahn criou uma pequena cartilha que dá o caminho das pedras para quem quer fazer degustações em casa (veja trechos abaixo).

Mas, como em toda harmonização, as normas gerais servem como uma sugestão de caminho a ser seguido. É preciso se levar em conta que até os mesmos tipos de produtos têm características singulares de acordo com o fabricante. Na própria degustação da Extra-malte, apesar de na teoria todos os queijos terem sido servidos com cervejas de acordo, algumas harmonizações foram especialmente bem-sucedidas (como a da Baden Baden Celebration Double Bock com queijo gorgonzola), enquanto que outras não atingiram equilíbrio esperado (como a cerveja de trigo da Eisenbahn com queijo de cabra temperado).

Juliano Mendes ressalta que, além de escolher rótulos que tenham potencial para combinar com os queijos, há outros detalhes de serviço que fazem a diferença. Abaixo, algumas dicas para quem quiser experimentar o gosto dessa “traição”




Queijos x Cervejas – sugestões básicas de harmonização*
Queijos frescos
Características:
suaves, alta umidade
Tipos: ricota, mussarela de búfala, feta
Cervejas: Pilsen, Kölch, Weizenbier

Queijos com casca natural
Características: macios, cremosos, alta umidade
Tipos: chabichou, crottin de chavignon
Cervejas: Pilsen, fruit beers, Weizenbier


Queijos macios, de casca branca
Características
: consistência quase cremosa, alta umidade – podem ter sabor suave ou intenso
Tipos: brie, camembert, St-maure
Cervejas: Pilsen, Weizenbier, Kölsh


Queijos semimacios
Características: sabor adocicado, textura macia e média umidade
Tipos: Serra da Estrela, St-Paulin, chevrotin
Cervejas: Strong Golden Ale, Pale Ale, Weizenbier, Weizenbock, Bière Brut


Queijos semiduros
Características:
media maturação, textura tenra, sabor suave e adocicado
Tipos: gruyère, emmental, gouda
Cervejas: Pilsen, Pale Ale, Strong Golden Ale, Bière Brut


Queijos duros
Características: longa maturação, baixa umidade, textura seca e granulada
Tipos: Grana Padano, parmesão, cheddar e pecorino
Cervejas: Pilsen, Strong Golden Ale, Dunkel, Weizenbock, Pale Ale, Weihnachts Ale, Bière Brut


Queijos azuis
Características:
sabores complexos, picantes e salgados. Quebradiços e gordurosos
Tipos: roquefort, stilton, gorgonzola
Cervejas: Weihnachts Ale, Pale Ale, Strong golden Ale, Bière Brut, Weizenbock


* Fonte: Eisenbahn e Portal IG


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Bom vinho com uma proposta de marketing tão boa quanto o produto


O conselho visa auxiliar na redução do alto índice de acidentes com veículos automotores no Brasil. “Nosso objetivo é reforçar as ações educativas do trânsito que estão em vigor no país”, explica Gabriela Puhl Darricarrère, publicitária responsável pela campanha que buscou inspiração para esta criação na própria família.
“O Red conta a viagem que os franco-uruguaios e proprietários da vinícola, Jean Daniel e Pierre Darricarrère fizeram pelo Brasil no ano de 1972.”, explica. O vídeo, que já está disponível no site da vinícola, apresenta registros fotográficos desta jornada pelas terras brasileiras. A Kombi foi um dos símbolos deste universo escolhidos para proporcionar essa verdadeira viagem ao passado.

O espírito ousado dos anos 70 está presente na nova campanha de divulgação do ReD de forma moderna e descontraída. O vinho, lançado pela vinícola da Campanha Gaúcha - Routhier e Darricarrère - inova através do seu rótulo. O grande destaque fica por conta de uma kombi vermelha que também é o formato da caixa expositora dos vinhos.

Lembrando da Lei Seca e em virtude dela, a vinícola vai além da obrigatoriedade imposta pelo órgão regulador de ter uma menção no rótulo quanto ao consumo moderado e coloca em destaque: Se beber, vá de carona! 


A publicitária destaca que o veículo faz parte das lembranças de muitos jovens e adultos que, mesmo que não tenham vivido nesta época, tem neste automóvel uma verdadeira referência.
A campanha que remete ao passado é focada nas mídias atuais, tanto através do facebook como através do site. Confira através do endereço:www.redvin.com.br. O ReD não se destaca apenas pelo novo conceito de marketing, de acordo com o enólogo Anthony Darricarrère, o ReD é um vinho novo mas com a complexidade dos vinhos de guarda. “Tem uma passagem pelos barris de carvalho na dose certa”.



Com uma combinação que apresenta 70% de Cabernet Sauvignon, 30% de Merlot o ReD se insere numa faixa de preços bastante atrativa, o que promete incentivar ainda mais o seu consumo. Os interessados em conhecer o lançamento, podem obter outras informações 


Informações:  redvin@redvin.com.br

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Anéis com design de bebidas- Piaget

A marca suíça Piaget de relógios e jóias em geral, resolveu ousar na nova coleção de anéis. Neste ano a relojoaria suíça, uma das mais famosas e conceituadas do mundo traz uma coleção muito original, a Limelight Paradise.

Para comemorar os 136 anos de sucesso a marca resolveu renovar suas peças dando a elas um ar mais jovial e um toque de bom humor infalível.

A coleção traz anéis inspirados em bebidas famosas. Os drinks feitos com pedras preciosas imitam o Sex on the Beach, o Whisky on the Rocks, o Blue Hawaiian, o Mai Tai, Blue Lagoon e o Watermelon Dream.
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joias inspiradas em bebidas Relojoaria Piaget lança Coleção de Jóias Inspiradas em Drinks, Anéis
……………Depois de imitar cupcakes em suas jóias a novidade foram os drinks.
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 joias inspiradas em bebidas 2 Relojoaria Piaget lança Coleção de Jóias Inspiradas em Drinks, Anéis
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joias inspiradas em bebidas 4 Relojoaria Piaget lança Coleção de Jóias Inspiradas em Drinks, Anéis
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joias inspiradas em bebidas 3 Relojoaria Piaget lança Coleção de Jóias Inspiradas em Drinks, Anéis
joias inspiradas em bebidas 5 Relojoaria Piaget lança Coleção de Jóias Inspiradas em Drinks, Anéis
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As peças são feitas em ouro ou prata depende do modelo e cada anel também tem pedras preciosas.



http://en.piaget.com/




quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Fique de olho!!

O suco de cranberry ficou famoso por sua aparição nas baladas mundo afora, comumente misturado a bebidas alcoólicas este delicioso suco se torna o perfeito drink para uma noite agitada.

Daí o próposito do PIN UP Cranberry Juyce, uma nova marca de sucos desenvolvidos para atender o mercado de entretenimento como festas, bares, baladas e restaurantes. 


O público feminino é foco desta nova bebida, daí o nome, que faz alusão às Pin-Ups, modelos e atrizes da década de 20 em diante, que se tornaram um ícone da cultora pop.

Para se conectar com as mulheres atuais, a PIN UP buscou referências das Pin Ups modernas e montaram toda a campanha de lançamento com estas figuras. A embaixadora da marca será a DJ ,  Alê Rauen e as fotos serão clickadas pelo fotografo badalado focado em moda, Caio Mello.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Como surgiu a vodka

A vodka (que significa ‘água’ no diminutivo) surgiu na Rússia, no século XIV, por volta de 1893. O responsável pela façanha foi nada menos que o renomado cientista Dmitri Ivanovich Mendeleev. Na época, professor da Universidade de São Petersburgo, pesquisou a fórmula mais apropriada para a bebida. Para chegar à fórmula ideal, Mendeleev dedicou-se durante um ano à tarefa de misturar criteriosamente água e álcool em diferentes proporções. Mendeleev chegou à composição perfeita para a vodka: 40% de álcool e 60% de água. A chamada Vodka Russa tem registrado por lei, a fórmula proposta pelo cientista.

As vodkas podem ser feitas através do mosto de diversos alimentos, como batata, centeio e milho. O processo de produção é demorado e requer várias etapas: obtenção do mosto, destilação, retificação, filtração e purificação. O mosto é obtido durante a fermentação dos cereais até a formação de um líquido. Esse processo também é responsável pelo sabor da bebida. Após essa etapa, o mosto é destilado e retificado várias vezes para retirar todas as impurezas aromas ou sabores deixados pelos cereais, atingindo um altíssimo grau alcoólico (90oGL). O produto é então misturado à água até atingir o teor de álcool desejado. Finalmente, a bebida é filtrada. Posteriormente, algumas ervas e especiarias, conferem-lhe o seu sabor final.

A vodka chegou até ser proibida de 1917 a 1938, no período da Revolução Russa. Com o passar do tempo, ela passou a ser consumida além da Europa Oriental. Conquistou outros países, continentes, e hoje é degustada no mundo inteiro. Os mais tradicionais preferem consumi-la pura, ou com pedras de gelo e um toque de limão. No entanto, a vodka mostrou versatilidade nos bares do mundo todo, com o surgimento de drinques clássicos como o Cosmopolitan, nos Estados Unidos.

A produção da bebida torna-se cada vez mais diferenciada e exclusiva. Hoje, os produtores estão investindo em vodkas premium, voltadas para o mercado de luxo. Algumas utilizam trigo germinado no final do outono, com uma concentração maior de amido, imprimindo- lhes suavidade no sabor.