
Uma vertente de enólogos sustenta que a tampa de rosca ou a rolha de cortiça não interferem no sabor de vinhos novos, mas a polêmica é grande. Os alarmistas garantem que se o consumo de vinho continuar a crescer no ritmo atual, não haverá mais rolhas de cortiça até os meados deste século.
Vejam alguns bons argumentos para passar a entender melhor o uso:
1. Em primeiro, e mais importante, lugar: elas não afetam o vinho.
As rolhas, elaboradas com a casca do sobreiro, estão sujeitas a fungos e contaminações que podem modificar diretamente o vinho.
2. Não estão sujeitas a movimento.
Por serem seladas com alta-pressão, mudanças de temperatura e pressão interna da garrafa não podem permitir a entrada de oxigênio nas garrafas, como podem quando são suficientes para movimentar as rolhas.
3. O isolamento é completo, impedindo a oxidação prematura do vinho.
De forma que podemos esperar de cada garrafa exatamente o que se declara dela, sem variações abruptas de características e de qualidade.
Sem dúvida nenhuma o vinho está imageticamente relacionado às rolhas de cortiça e aos saca-rolhas, ao ritual do corte das cápsulas e ao trabalhoso (e às vezes cansativo) esforço de se retirar a rolha. Não teremos, porém, escapatória: cada vez mais vinhos, de diferentes níveis de qualidade, utilizarão as novas, seguras, mas menos estéticas tampas de rosca.
A Screwcap Initiative, grupo neo-zelandês de viti-vinicultores que difunde a utilização da tampa de rosca, possui um completo site com todas as informações necessárias sobre o funcionamento e utilização das tampas de rosca e rolhas sintéticas.
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