domingo, 27 de junho de 2010

França enfrenta os Vinhos do Novo Mundo

"Não há melhor defesa que o ataque", parecem pensar as bodegas francesas frente a dura competição dos vinhos do Novo Mundo nos mercados internacionais. Para a Anivin, o novo organismo que reúne exportadores de vinhos franceses, decidiu promocionar seus tintos, brancos e champagnes através das variedades dos lugares em vez de seus "terroirs".

"O objetivo é simplificar a oferta francesa a cerca dos vinhos que terão marcas, um sabor, uma origem nacional, com uma constância na qualidade como fazem os países do Novo Mundo", afirmo René Moreno, presidente da Anivin, segundo informo Le Temps.

Esta nova estratégia abarca principalmente aos vinhos franceses de menor qualidade, deixados para trás por seus competidores argentinos, chilenos, californianos, sulafricanos e australianos, de importantes mercados como o Reino Unido e Alemanha. Para os consumidores, a classificação por terroir era difícil de compreender, por isso a necessidade de que "o nome das variedades é imprescindível", segundo Moreno, porque é necessário uma referências mais simples para diferênciar a variedade dos vinhos.


Fonte: Piano 15

sábado, 26 de junho de 2010

Os Restaurantes e suas Cartas de Cerveja

De alguns anos para cá, estamos vendo uma melhora em termos de carta de cerveja em restaurantes e bares em todo o Brasil. Ainda que pouco explorado por muitos lugares, o cenário das cervejas especiais vem mudando e cada vez mais estão sendo solicitadas pelos clientes, que gradualmente estão se interessando e informando-se mais sobre a variedade e qualidade das cervejas que consomem , ja que é uma bebida que também podemos harmonizar e disfrutar juntamente com a comida.

Percebendo o crescente aumento do público e da mídia em relação a degustar e apreciar cervejas especiais, muitos restaurantes estão aderindo e formulando uma carta exclusiva para a descrição das cervejas, oferecêndo um diferêncial a mais para a clientela e abrindo um novo segmento ainda pouco explorado.
Assim como os vinhos, as cartas de cervejas buscam novas opções para harmonizar receitas culinárias, oferençondo ao cliente novas experiências e combinações criativas, já que os consumidores brasileiros são conhecidos mundialmente pelo seu alto consumo de cerveja.


Cada vez mais profissionais da gastronomia e principalmente sommeliers estão se interessando e trabalhando, com o intuíto de oferecer uma possíbilidade a mais em harmonizar os pratos e ampliando suas sugestões, provando e mostrando que as cervejas possuem um enorme potêncial gastronômico.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Erdinger é a Weissbier Mais Vendida no Mundo

A marca começou sua expansão para o mercado externo na metade dos anos 80, numa estratégia para manter e consolidar a conquistada liderança entre as cervejas de trigo (as Weissbier, em alemão). Era, para a empresa, uma maneira de ganhar mercado e fortalecer sua imagem.

Hoje, cerca de 10% da produção anual de 1,45 milhões de hectolitros vai para o exterior, principalmente para a Áustria, a Suíça e a Itália. A marca é encontrada em mais de 70 países, entre eles o Brasil, onde chegou em 2000.

Mas nunca por meio de licenças de produção. Toda garrafa de Erdinger consumida no mundo, não importa se na China ou na Austrália, é produzida na Alemanha, ou melhor, na Baviera. A empresa se orgulha disso e faz questão de destacar sua origem no slogan In Bayern daheim, in der Welt zu Hause (numa tradução aproximada: "A Baviera como lar. No mundo, em casa").

"Um verdadeiro bávaro não se vende"

A Baviera é a região onde mais são produzidas cervejas de trigo. O consumo também é elevado: chega a 30% do mercado local. As Weissbier são cervejas leves, de alta fermentação, produzidas com malte de trigo e de cevada. Outra diferença fundamental está na filtragem. O fermento permanece na garrafa, o que dá ao líquido uma aparência turva.
A Erdinger também faz uso do conhecido orgulho "nacional" dos habitantes da região dos Alpes e se apresenta como genuinamente bávara – uma espetada nas concorrentes Paulaner (comprada pela belga Inbev) e Franziskaner (aliada da holandesa Heineken). "Um verdadeiro bávaro não se vende", dizia um comercial recente da marca, feito exatamente para desmentir supostas negociações com grandes conglomerados mundiais.

O presidente e dono da Erdinger, Werner Brombach, nega sistematicamente especulações veiculadas na imprensa alemã de que a empresa seria vendida. A última dizia que a Warsteiner teria interesse na cervejaria de Erding. O mercado alemão do precioso líquido está cada vez mais concentrado, e restam poucas pequenas cervejarias que não tenham sido engolidas pelas grandes.


Cerveja e futebol

A ligação da Erdinger com a Baviera é tão grande que a marca fez questão de fechar parceria com outro símbolo da região: o Bayern de Munique, com quem tem contrato desde 1997. Num anúncio inimaginável no Brasil, os jogadores do clube aparecem segurando os tradicionais copos em forma de tulipa da Erdinger. Quem também aparece em propagandas da marca é o Kaiser Franz Beckenbauer, com seu irremediável sotaque bávaro.

As estratégias da Erdinger deram resultado. A revista especializada no mercado de bebidas Inside listou em julho as doze marcas mais consumidas do mercado alemão: lá estava a Erdinger, em nono lugar, a melhor posição de uma Weissbier. A liderança é da Krombacher, seguida da Bitburger e da Warsteiner. No mundo, a Erdinger é a marca de cerveja de trigo mais vendida.

Negócio de família

A história da empresa remonta ao ano de 1886, quando a primeira cervejaria para fabricação de Weissbier foi criada na pequena cidade de Erding, perto de Munique. Em 1935, o negócio foi comprado pelo então diretor da empresa, Franz Brombach. Em 1949, ele deu à cervejaria o nome de Erdinger Weissbräu.

Em 1975, com a morte de Franz, o negócio foi assumido pelo filho, Werner Brombach, que, além de ser formado em comércio, é mestre-cervejeiro. É ele o grande responsável pela ascensão da empresa. Foi dele a idéia de associar a marca à Bavária e, ao mesmo tempo, tornar as cervejas de trigo populares nos outros estados alemães.

A estratégia de sucesso fez com que a produção anual passasse dos 82 mil hectolitros para 225 mil hectolitros entre 1970 e 1977. Em 1990, a cervejaria ultrapassaria a marca de 1 milhão de hectolitros produzidos por ano. Outra idéia de sucesso de Werner foi o fã-clube da Erdinger, criado em 1995. Em dez anos, a marca conseguiu reunir cerca de 60 mil apaixonados pelo seu sabor, espalhados por mais de 45 países.
Fonte: Deutsch welle

domingo, 20 de junho de 2010

Aumenta o Preço dos Vinhos de Bordeaux

A colheita de 2009 para os vinos de Bordeaux, considerada pelos especialistas como excepcional, começam a mostrar sinais de que os preços de seus vinhos estão disparando.
Há pouco tempo que um crítico como Robert Parker não distribuia tantas qualificações acima dos 97 pontos para estes grandes vinhos franceses, mas a consequência de haver tido uma das melhores colheitas da história é que os preços de vários destes vinhos cresceram entre 20 e 30 por cento com respito a colheita de 2005 (outro ano excepcional), que havia subido 300 por cento em relação a colheita de 2004, segundo informa Le Monde.
Jean-Pierre Rousseau, diretor geral de Diva, campanhia de Bordeaux especializada na venda de Grands Crus adverte: "Existem grandes possibilidades que subam os preços dos melhores vinhos bem acima dos preços da colheita de 2005, com níveis que podem alcançar os 300 a 400 euros a garrafa".


Fonte: La Nacion


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Nieto Senetiner Bonarda Reserva 2002

Vinícola: Nieto Senetiner
Marca/Linha: Reserva
Composição: Bonarda
Safra: 2002
País: Argentina
Região: Mendoza - Agrelo
Graduação: 14%
Temperatura: 16-18º

Um vinho diferenciado e o melhor exemplar desta uva disponível no mercado argentino. A Bonarda aqui foi tratada com status de rainha, com rigoroso controle de rendimento, seleção de vinhedos, seleção de cachos, seleção de grãos e passagem por 12 meses em barricas novas de carvalho francês de fina granulação. De cor rubi e reflexos púrpura, seduz pelos aromas de geléia de framboesa, chocolate e café torrado e pela sofisticação no paladar, com invejável concentração, fina textura, equilíbrio perfeito e longa persistência.






Aumento da Temperatura Global Muda a Geografia do Vinho

Caso a temperatura global siga subindo, muitas região produtoras mundialmente famosas poderam ser afetadas, resultando em vinhos com diferentes características e adaptações de novas uvas para determinadas regiões.

Com o aumento de 2 graus celsius, mudará totalmente a geográfia no planeta. A grosso modo, as áreas de vitivinícolas com potêncial e qualidade situam-se em uma faixa latitudinal em cada hemisfério. Com a mudança climática, as regiões com potêncial de qualidade irão se deslocar para mais longe da linha do equador, ou seja, mais próximas dos pólos, favorecendo os países de clima frio.
Como o clima é apenas um dos fatores decisivos para a produção de um vinho de renome (ao lado do solo, da qualidade das parreiras e da tecnologia), há quem acredite que, as regiões tradicionais como a França não perderão a dianteira - desde que estejam dispostas a usar espécies que se adaptem às novas condições.
As regiões mas tradicionais da Argentina e Chile, devem ser afetadas negativamente pelo aumento da temperatura. No Brasil, na Serra Gaúcha, o aquecimento deve fazer com que a região se concentre mais na produção de espumantes.
Champagne, nordeste da França, o leve aumento de temperatura está benificiando os vinhos da região, tornando-os mais redondos, mas se o calor aumentar, as uvas perderão acidéz, o que é sumamente importante para a fabricação de seus espumantese champgnes.

Borgonha, leste da França, é provável que os produtores tenha que substituir seus famosos vinhos feitos à base de Pinot Noir, por outra uva que se adapte melhor a esta temperatura.

Alemanha, específicamente no Vale do Reno, região conhecida pelos seus vinhos brancos a partir da uva riesling, que é uma variedade que necessita de zonas bem frias para se desenvolver.

Califórnia, nos EUA, que já possui um clima mais quente do que o necessário, pode perder seus vinhos de qualidade para outras regiões mais frias dentro dos EUA.
Autrália Meridional, o cultivo da espécie pinot noir e sauvignon blanc deve se tornar inviável, perdendo até 50% de qualidade para a produção de grandes vinhos.


Novas regiões podem se benificiar com isso, como por exemplo o Chile, a área de Bio-Bio, ao sul de Santiago, pode ser tornar uma região de destaque no país. No Brasil, a região que faz fronteira com o Uruguai pode se tornar a grande região vinícola.

Inglaterra pode se benificiar muito com isso, principalemnte nos condados de Kent e Surrey, que já possue produção. A Suécia, praticamente desconhecido como produtor de vinhos, o país escandinavo pode passar a produzir vinhos riesling de renome mundial.

Canadá, mais conhecido por produzir ice wine (um vinho doce, para acompanhar sobremesas), feito a partir de uvas congeladas ainda no pé, o Canadá pode se tornar uma potência vinícola na América do Norte.

Tasmânia (Austrália), apesar de produzir vinhos sem fama mundial desde a década de 1970, a Tasmânia, ilha ao sul da Austrália, pode se tornar a principal região produtora do país caso a temperatura siga aumentando.


Dados: Revista Superinteressante






quarta-feira, 16 de junho de 2010

A Influência da Lua no Gosto dos Vinhos

Já sabemos que a lua tem uma uma relação direta com o homem e a natureza, influenciando as marés, crescimento das plantas as épocas de plantio e colheita e acredita-se que o calendário lunar também interfere no gosto do vinho. Segundo a afirmação de Doug Wregg, diretor de vendas da Les Caves de Pyrène, acredita-se que existem outras variáveis que também devem ser levados em conta, mas que sem dúvida o poder da lua está claro, pois existem vinhos que têm bons aromas e sabores frutados em um dia são bem menos atrativos em outros.

Alguns supermercados, como a Tesco e Marks & Spencer na Inglaterra, passaram a consultar a posição lunar para marcar suas degustações. Nos dias em que são favoráveis aos sabores e aromas das frutas, o varejista oferece vinhos de aromas e sabores frutados.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Champagne Deutz

Fundada em 1838, a casa Deutz já passou por cinco gerações de uma familia até ser adquirida pelo Grupo Louis Roederer. Localizada no histórico vilarejo de Ay, a pouco mais de 3km de Epernay, uma das regiões mais classicas e nobres de Champagne. Atrás destes rótulos se encontra o experiênte Fabrice Rosset, que teve uma passagem de 20 anos pela Cristal, marca que também possui ao Grupo Roederer.

Importadas para o Brasil pela Casa Flora e Porto a Porto, fazem parte de seus portifólios: Champagne Deutz Rose, a Deutz Demi Sec Classic e a Deutz Brut Classic.
O BRUT CLASSIC é um típico exemplo da "assemblage" para manter ano após ano, uma qualidade e um estilo constantes. Todos os anos, uma proporção importante de vinhos provenientes de colheitas anteriores ditos ‘vinhos de reserva’ é incorporada à cuvée na proporção de 20 a 40% no intuito de alcançar esse objetivo. A harmonia do BRUT CLASSIC se deve a um excepcional maturação de no mínimo 30 meses sobre borras, à qualidade de suas uvas (97% oriundas dos grandes crus champagneses), à seleção de tais crus (de 20 a 30), todos provenientes do coração da Marne, à utilização de vinhos de primeira pressão e ao justo equilibrio entre as três grandes uvas da região de Champagne: PINOT NOIR (1/3); PINOT MEUNIER (1/3) e CHARDONNAY (1/3).
Atualmente a Deutz possui muito prestígio e reconhecimento junto à conhecedores, graças a sua excelente relação qualidade/preço. A Deutz Brut Classic é uma excelente opção para que busca elegância e moderados preços em relação as grandes casas e marcas de Champagne.




sexta-feira, 11 de junho de 2010

Rolhas Naturais e Rolhas Artificiais

Acredito que muitos já viram no supermercado e nas lojas de vinhos, muitas garrafas substituindo as rolhas tradicionais de cortiça por rolhas sintéticas ou a chamada screw cap, que são as tampas de metal a rosca.

Sempre fica na cabeça do consumidor se estes novos sistemas de vedar os vinhos são invenções para diminuir os custos ou corresponde a um vinho de baixa qualidade. Bom, a verdade não é nenhuma das duas, comprar um vinho e deparar-se com uma rolha sintética ou até mesmo com o sistema screw cap não significa que está comprando um vinho de baixa qualidade.

O sistema tipo screw cap é o melhor tipo de "rolha" para vinhos tintos ou brancos. Para os brancos, por exemplo, a vantagem é que a tampa permite a degustação do vinho tal como o produtor o concebeu.

Porém, quando se trata dos vinhos de guarda, as opiniões se dividem, pois a rolha de cortiça permite uma entrada gradual de ar ao longo dos anos que ajuda no envelhecimento de vinhos finos e de caráter, mas tem em contra a sua fragilidade, principalmente pelo chamado TCA, que é uma fungo que ataca a cortiça, contaminando o vinho e causando a sensação desagradável na boca. Segundo a artigo publicado na site Quimica do Vinho, Cerca de U$ 10 bilhões são perdidos, anualmente, devido a contaminação do vinho com substâncias provindas da rolha. Até 5% das garrafas sofrem este mal. Dentre os compostos mais frequentemente associados ao “mal da rolha”, encontra-se o 2,4,6-tricloroanisol(TCA).

Deixo aqui algumas características de cada uma delas:

Rolha de Cortiça- Mais freqüente na França, Itália e Portugal. O oxigênio entra na garrafa lentamente, o que permite a maturação perfeita do vinho. Exige armazenamento mais cuidadoso. A umidade, por exemplo, pode atrair fungos à rolha.

Rolha sintética- Mais frequente nos vinhos argentinos, chilenos e norte americanos. O material é à prova de proliferação de fungos, mas são pouco elásticas, proporcionando uma vedação menos adequada.

Rolha screw-cap - Mais frequente na Austrália, Nova Zelândia e Chile. Dispensa saca-rolhas. Como impede a entrada de oxigênio, é contra-indicada, no caso de vinhos que terminam seu processo de amadurecimento na garrafas, mas é eficiêntes para vinhos já prontos para tomar.

Espero poder haver exclarecido algumas dúvidas a fim de que entendam e deixem de lado alguns mitos e preconceitos que rodeiam este tema.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Cervejas Gourmet

Sabe o que é uma Lambic? E uma Gueuze? Já terá experimentado uma Barley Wine ou uma Smoked? Pode parecer-lhe estranho mas isto tudo são tipos de cerveja. De fato, existem várias dezenas de estilos de cervejas, para além de centenas ou mesmo milhares de marcas. Países como a Bélgica, Holanda, Alemanha ou EUA têm indústrias cervejeiras muito dinâmicas e inovadoras.

No Brasil, país conhecido mundialmente por ser um grande consumidor de cervejas, grande parte deste consumo são de cervejas comerciais, mas este panorama vem mudando. O consumidor está cansado da cerveja comercial e procura alternativas nas cervejas especiais. O mercado das cervejas gourmet tem crescido tanto no consumo quanto na produção. Dados do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja afirmam que a produção nacional de cerveja gourmet representa 4,5% do total de 10,34 bilhões de litros anuais.

Uma bela novidade entre estas cervejas que já esta sendo importada para o Brasil , a Estrella Damm Inedit, cerveja criada por Ferran Adrià, Juli Soler, os Sommeliers do premiado Restaurante El Bulli e os Mestres Cervejeiros da Damm, desenvolveram um novo conceito de cerveja, especialmente elaborada para acompanhar os pratos da alta gastronomia. É um coupage único, mescla de maltes de cevada e trigo, aromatizada com lúpulos e especiarias como coentro, casca de laranja e alcaçuz. A segunda fermentação na garrafa lhe proporciona complexidade aromática, frutada e floral, com notas doces no paladar. A apresentação é uma elegante garrafa âmbar de 750 ml, lembrando as de champagne. Serve-se em taças para vinho branco.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Embalagem de Vinho Une Sustentabilidade, Inovação e Tradição

O Matsu, projeto realizado pelos fotógrafos Bèla Adler e Salvador Fresneda juntamente com a agência espanhola Moruba, visando à viticultura sustentável, produziu uma embalagem inovadora para demonstrar a ligação da marca à natureza. Com base orgânica, a embalagem traz os retratos de três gerações que dedicam suas vidas ao vinho e ao campo, com o nome Matsu discreto no canto inferior.

A trilogia é composta pelo “El Picaro”, “El Recio” e “El Viejo”, que representam as distintas características de cada vinho através de suas diferentes garrafas. Por meio dessa iniciativa, a marca conseguiu transparecer ao seu público-alvo os seus fundamentos e princípios pela ideia inovadora de embalagem.

Fonte: Oliva Comunicação

Dia dos Namorados de Gala

O dia dos Namorados esté chegando e nada melhor do que algo original, exclusivo e elegânte para presentear e ao mesmo tempo desfrutar a dois. Aqui deixo algumas novidades:


DON PERIGNON


Para celebrar o dia dos namorados a tradiconal casa de champagne Don Pérignon lançou o kit Don Pérignon Rose Love, contendo uma garrafa de champagne rose e duas taças criadas pela artista plástica suíça Sylvie Fleury. As marcas de batom nas taças dão um toque divertido ao conjunto. Somente 12 kits chegaram ao Brasil.


VEUVE CLICQUOT

A Veuve Clicquot está vestindo o seu champagne rosé com o elegante e cheio de glamour Ice Dress. Elaborado com um material de alta tecnologia, o Ice Dress alcança o gargalo da garrafa e é finalizado com uma fita amarela pespontada. Outro detalhe que vai chamar a atenção dos românticos é a dupla etiqueta em couro: amarela para ele, rosa para ela. Este presente pode ser personalizado com um cartão “Love Forever”. Basta assinar e inserir em uma das etiquetas. Para os românticos inspirados, Veuve Clicquot também incluiu um cartão em branco para que essa “mensagem na garrafa” seja enviada pelo do correio, deixada na porta de casa ou entregue na mesa de um casal apaixonado, é uma interpretação moderna de uma carta de amor.
O Ice Dress é o presente perfeito para aqueles que gostam de celebrar com champagne ao ar livre e querem ficar seguros de que a garrafa vai estar na temperatura correta por até duas horas. A Veuve Clicquot foi inovadora ao comercializar pela primeira vez um Champagne Rosé em 1775 e volta a fazer história com o re-lançamento deste estilo.



MOET & CHANDON


A Moët oferece um fascinante jogo para inspirar os casais apaixonados. A edição limitada Games of Seduction traz um coffret em formato de livro que contém todo o charme e a elegância da monarquia francesa e do romance. Revestido por um toile de Jouy, tradicional tecido francês, o coffret contém uma garrafa 750ml do esplêndido champagne Moët Rosé Impérial, uma taça rosa e uma negra em formato de tulipa, exclusivas da Moët, acompanhadas por uma base de apoio, e um jogo de dados que sugere um jogo de romance. Cada unidade do Games of Seduction foi cuidadosamente feita a mão e decorada com cenas bucólicas no tecido desenhado pela renomada designer parisiense Pascale Risbourg, exclusivamente para a Moët. As três cenas foram inspiradas em celebrações e sedução, com tons vibrantes que estimulam a imaginação. Madame Pompadour, amante de Luis XIII e uma das primeiras embaixadoras da Moët & Chandon, vivia intensamente sob esses ideais. O champagne Moët Rosé tem um estilo único que desperta uma ampla gama de sensações. Suas borbulhantes pérolas rosa revelam aromas expressivos de morangos silvestres e groselhas, fazendo dele o acompanhamento ideal para celebrações em grande estilo.Apenas 300 unidades do Moët Rosé Games of Seduction estarão disponíveis nas melhores lojas especializadas do país.


VEUVE CLICQUOT GLOBOLIGHT


Criada pela design Karim Rashid, tem uma forma oval e cor nitidamente feminina, permite que a garrafa mantenha-se resfriada por quatro horas sem qualquer problema.






Designs e Inspiração aos Goles

A Vodka começou a ser elaborada em 1405 na Polônia, onde foram encontrados os primeiros manuscritos. Os feitos que explicam sua origem e características foram: a falta de potabilidade da água e a busca da pureza, as extremas temperaturas do inverno polonês e a busca de um alcool que não congele.

Atualmente o conceito das vodkas mudaram bastante em ralação aos antigos conceitos da origem de sua concepção, principalmente quando se trata da categoria utra-premium ou deluxe, determinado por um perfil dos consumidores geralmente mais sofisticados.

O que chama muito a atenção, além do excelênte padrão de qualidade e elegânte estilo que muitas destas vodkas possuem, são suas embalagens. Cada vez mais vão surgindo bares especializados, que realmente são uma obra de arte para nossos olhos e nosso paladar, não tem bebida que mais investe no visual “cool” do que as vodkas. O design sempre está presente tanto no formato, quanto nos efeitos das garrafas individuais e na prateleira. Realmente um show de criatividade em garrafas e caixas. Abaixo seguem alguns exemplos destas embalagens:































segunda-feira, 7 de junho de 2010

Rede de Relacionamentos

As Redes de relacionamento são cada vez mais comuns em nosso dia-a-dia. Pensando nisso a Winetag criou uma rede de relacionamentos especialmente voltada para os amantes do vinho. Possui informações, noticias, avaliações onde o próprio internauta pode pontuar os vinhos, criando uma lista de dados e tracando informações com os demais participantes, oferecendo também um ambiente ideal para diálogos entre especialistas e usuários.

A Winetag também é a primeira rede nacional que conecta as garrafas de vinho aos celulares usando etiquetas inteligentes (QR CODE) com o objetivo de levar informação ao ponto de venda e ajudar a pessoas a fazer a melhor escolha. Com uma base com mais de 15.000 vinhos cadastrados, funciona em conjunto com um software para o iPhone, onde o sistema é baseado em um mashup dos seguintes conceitos: Context Driven Social Network, e-Commerce, Mobile Web e The Internet of Things. Gerando por sua vez um novo conceito chamado Context Driven Things Mobile Social Commerce.
Para cadastrar-se basta entrar no site da Winetag www.winetag.com.br.

sábado, 5 de junho de 2010

Aguas Gourmet

É um mercado novo que começa a ter destaque em alguns hóteis e restaurantes, onde atualmente já têm direito a carta exclusiva, honra até agora reservada aos vinhos.

Gaseificadas ou não estas águas minerais provêm da Canadá (1 Litre), de França (Wattwiller) e da Dinamarca como é o caso da Iskilde. Muitas vêm de longe e de lugares inusitados, as suas embalagens têm um aspecto moderno e são tão caras como garrafas de vinho.

Sofisticada, requintada, inodora, incolor e insípida, a água hoje em dia vem cada vez mais conquistando seus seguidores, com suas embalagens de design inovador e arrojado.

Na Tasmânia, na cidade britânica de Shropshire, em aquíferos distantes da Noruega ou em Pisões, Moura. Nos últimos anos, os fabricantes têm ido até ao fim do mundo em busca da água perfeita. Com as quantidades exactas de sódio e minerais, de pureza imaculada, com mais ou menos oxigenação e rica em bicarbonatos. Tudo é minucioso neste mercado crescente, muitos por causa da beleza das garrafas que transportam estas água de luxo.


ELSENHAM

Vem de um aquífero em Inglaterra que se manteve intocável durante séculos. Uma espécie de lago subterrâneo que chegou mesmo a estar debaixo do mar. A Elsenham é uma das águas mais sofisticadas do mundo, rica em minerais como o ferro e o cálcio e baixa em sódio, características que a levam a ser considerada muito benéfica para os ossos. Engarrafada na fonte, vem numa embalagem de design simples, um cruzamento entre garrafa de vodka e frasco de perfume.




VOSS

A marca foi criada por dois noruegueses que repararam que, por todo o mundo, havia o hábito de transportar uma garrafa de água de plástico. Tendo em conta que a Noruega possui algumas das mais puras fontes de água existentes no mundo, foi apenas uma questão de juntar a qualidade a uma embalagem apelativa. Assim nasceu a Voss, tida por muitos como uma das mais imaculadas águas do mundo. É vendida numa espécie de garrafa/frasco transparente que oferece ao consumidor uma pureza autêntica vinda directamente da Natureza.


CLOUD JUICE (SUMO DE NUVEM)

Qualquer água engarrafada tem que responder a requisitos mínimos para ser colocada à venda no mercado. Pois bem, a Cloud Juice tem 400 vezes esses requisitos! Tal como o nome indica (em português, “sumo de nuvem”), estamos a falar de água da chuva. Mas não é uma chuva qualquer. É aquela que cai em King Island, uma pequena ilha situada entre a Tasmânia e o sul da Austrália. Dizem os especialistas que o segredo reside na conjugação entre os ventos vindos de oeste e o ar limpo e frio da Antárctica.




SAINT GEORGES BY STARK


Ora aqui o design quase que chega a falar mais alto que a qualidade da água ou não tivesse a garrafa da Saint Georges sido concebida por Phillipe Stark, inspirado num frasco de remédio do tempo dos romanos. Quanto ao líquido, é captado na Córsega, a 1100 metros de altitude. Originária de uma nascente com fonte granítica, a água é tão pura que não necessita de nenhum tipo de tratamento.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A Química e os Aromas nos Vinhos

Muitos de vocês já devem ter se perguntado, em uma destas degustações que participaram ou daquele programa visto na tv em que o sommelier encontram os mais variados aromas dentro da taça, se realmente é possível que estes aromas estejam presentes ali.

Aquela amora, o café, as flores, o mel, enfim, os descritivos aromáticos, são resultado de vários fatores desde propriedades químicas da uva até a própria elaboração do vinho – vinificação, leveduras utilizadas, métodos de envelhecimento – e variam de percepção de pessoa para pessoa. Quando você inala os aromas de um vinho você está de fato em contato com uma série de substâncias voláteis que flutuam no espaço vazio da taça.

O que se percebe no nariz são moléculas aromáticas, a exemplo do linalol, do nerol e do limoneno, encontrados também em frutas e flores e chamados de aromas livres pela química. São compostos com nomes estranhos como terpênicos, ésteres, fenóis voláteis, alcoóis, aldeídos e acetonas, acetatos, lactonas, hidrogenados, sulfurados, etc.

Técnicamente, essas moléculas com nomes estranhos são traduzidos da seguinte forma, para os mais detalhistas:

Ésteres: octanoato de etilio. Aromas: abacaxi, peras.
Composto terpênico: Limonemo e citral. Aromas: casca do limão, lima, laranja.
Alcoóis: álcool feneletílico. Aromas: rosas e mel.
Ácidos: ácido acético. Aromas: vinagre.
Lactonas: sotolon. Aroma: frutos secos.
Fenóis voláteis: 4-metil-2-metoxifenol. Aroma: fumo.

De acordo com a Universidade de Davis na Califórnia, que desenvolveu a chamada roda de aromas , para classificar e facilitar a identificação dos aromas nos vinhos (veja figura acima), os compostos aromáticos são divididos em três grupos:

Primário vem da própria uva e lembra frutas frescas e maduras, flores, vegetais e minerais.
Secundário resultado do processo de fermentação, vinificação, não são originários da uva, são aromas de madeira, leveduras.
Terciário (ou bouquet) é a sensação olfativa que o vinho desenvolve depois de engarrafado e envelhecido por vários anos.

Entenda como:

Frutados - Cassis, cerejas, ameixas, goiaba, framboesa, groselha (vermelhas, nos vinhos tintos); pêssegos, abacaxi, maracujá, melão, pêssego (brancas e amarelas, nos vinhos brancos).
Florais Rosas, violetas, jasmins, acácias, tília, etc.
Especiarias e condimentados - Pimenta, pimenta-do-reino, cravo, canela, alcaçuz, noz-moscada, etc.
Animais – Caça, carne, pelo molhado, couro, etc.Vegetais e herbáceos - Palha, grama, feno, cana-de-açúcar, cogumelos, chá, fumo, pimentão, etc.
Minerais - Petróleo, terra, pedra de isqueiro, etc.
Químicos – Fermento de pão, enxofre, removedor de esmalte, etc.
Queimados – Alcatrão, tostado, defumado, caramelo, café torrado, piche, etc.
Amadeirado – Carvalho, baunilha, cedro, eucalipto, etc.
Outros aromas– chocolate, mel, caixa de charutos, suor, etc.

Para facilitar um pouco a identificar estes aromas nas primeiras vezes, deixo algumas dicas dos aromas mais comuns que encontramos:
Nos brancos: flores brancas e amarelas ou frutas brancas e amarelas: maça, pera, abacaxi, pêssego, maracujá, lírio, jasmim etc.
Nos tintos: flores ou frutas vermelhas. Rosa violeta, morango, cereja, framboesa, amora, groselha, cassis.
Vinhos jovens: flores e frutas frescas ou vegetais que evoluem com o envelhecimento para os aromas de frutas maduras, secas ou geleia.
Vinhos mais envelhecidos: aromas animais ou de decomposição.

O envelhecimento em barricas de carvalho também agregam aromas ao vinho.
Barrica Européia coco, nozes, cravo, pimenta preta.
Barrica Americana baunilha, noz-moscada, castanha, coco, cedro, frutas secas.

Tipo de tostagem:
Leve – mel, chocolate branco, serragem.
Média amêndoas tostadas, caramelo, chocolate. Tabaco, café expresso e tostado.
Forte fumo, pão tostado, grafite, chocolate preto, fumo.

Lembrando sempre que todos somos capaz de detectar aromas, alguns com mais dificuldade outros com menos, mas tudo é questão de prática. A princípio é comum encontrar dificuldade em identificar , mas com algumas informações, concentração e persistência, nosso cérebro vai aprendendo a decodificar e traduzir estas moléculas em sensação e palavras.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Dia dos namorados na Vinhedos

Neste proximo dia 10, 11 e 12 de junho a vinoteca Vinhedos do shopping Midway Mall estará promovendo o espumante argentino Luxus, oferecendo uma promoção especial para o Dia dos Namorados. Estão convidados todos os clientes que já prestigiam a casa, assim como aos que buscam algo festivo para tornar especial a comemoração do dia 12 de junho.

O endereço fica na Avenida Bernardo Vieira, 3775, Piso 2, no Shopping Midway Mall, Tirol.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Finca Santa Sylvia- Vinhos Xumek

Com tantas etiquetas e bodegas da Argentina, volta e meia encontramos bons vinhos que não estão entre os top top das listas de pontuações e nem dos preços. Um bom exemplo disso são os vinhos da Finca Santa Sylvia.

A Bodega, que conta com a consultoria de Paul Hobbs, está localizado região da pré-cordilheira Sanjuanina, no Vale do Zonda, lugar onde viveu o povo Huarp. Possúi um microclima característico, a 900m do nível do mar, conhecido pela boa adaptação da uva syrah.
Além de seu último lançamento, o vinho Granaderos tinto que apresenta um blend de 50% syrah e 50% malbec; Granaderos Branco, com 50% chardonnay e 50% viognier, possui também os varietais Xumek Chardonnay 2008, fermentado em barrica; Xumek Syrah 2008, fresco, com aromas sutís e especiado e o Xumek Malbec 2008.
Vinhos de boa qualidade, dentro de uma faixa de preço bem acessível, onde apresentam personalidade própria, reflexo deste pequeno vale.