Apesar de não existir ainda um mercado significativo, em termos de
dimensão e importância, a verdade é que os vinhos orgânicos/biológicos
têm vindo a ganhar algum destaque, principalmente em alguns mercados que
valorizam este modo de produção, principalmente no que diz respeito aos
princípios que lhes estão subjacentes.
A comunicação, no que se refere à
imagem do produto, é feita de forma magnífica, explorando os materiais
naturais para transmitir de forma sincera, minimalista e expressiva,
qual a missão do produto, os seus valores e o respeito pela natureza.
Desde o rótulo feito de uma madeira natural especial, à folha, também
ela natural, que envolve a garrafa, tudo apela à natureza, ao respeito
pelo ambiente. Comunicação perfeita, em que tudo é transmitido e
percebido de forma espontânea, pela imagem, pela combinação excelente
dos elementos e componentes da imagem.
Recomendação para saber mais sobre os vinhos e também produtos orgânicos:
http://www.vivacomorganicos.com.br/o-mundo-dos-vinhos-organicos.php
Fonte: Trend Hunter
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Queijos X Cervejas- Dicas de harmonização
Em algumas mesas, o casamento do queijo com o vinho pode passar por
turbulências. Um terceiro elemento, a cerveja, ameaça a sintonia da dupla e toma
para si o posto de melhor companhia para grana padanos, frescos e gruyères, só
para citar alguns.
Resgate do sabor
Coincidentemente, queijos e cervejas passam por uma espécie de resgate na forma de produtos artesanais e especiais depois de um longo período de industrialização, que deixou no mercado produtos muito semelhantes entre si e e não necessariamente saborosos. Na esteira das novidades, aqui e ali surgem iniciativas que incentivam o consumo casado. No restaurante paulistano L’Entrecôte de Paris, degustações de queijos e cervejas (com sugestões de harmonização feitas por Garrett Oliver) acontecem todas as segundas e terças. Já a cervejaria Eisenbahn criou uma pequena cartilha que dá o caminho das pedras para quem quer fazer degustações em casa (veja trechos abaixo).
Mas, como em toda harmonização, as normas gerais servem como uma sugestão de caminho a ser seguido. É preciso se levar em conta que até os mesmos tipos de produtos têm características singulares de acordo com o fabricante. Na própria degustação da Extra-malte, apesar de na teoria todos os queijos terem sido servidos com cervejas de acordo, algumas harmonizações foram especialmente bem-sucedidas (como a da Baden Baden Celebration Double Bock com queijo gorgonzola), enquanto que outras não atingiram equilíbrio esperado (como a cerveja de trigo da Eisenbahn com queijo de cabra temperado).
Juliano Mendes ressalta que, além de escolher rótulos que tenham potencial para combinar com os queijos, há outros detalhes de serviço que fazem a diferença. Abaixo, algumas dicas para quem quiser experimentar o gosto dessa “traição”
Queijos com casca natural
Características: macios, cremosos, alta umidade
Tipos: chabichou, crottin de chavignon
Cervejas: Pilsen, fruit beers, Weizenbier
Queijos macios, de casca branca
Características: consistência quase cremosa, alta umidade – podem ter sabor suave ou intenso
Tipos: brie, camembert, St-maure
Cervejas: Pilsen, Weizenbier, Kölsh
Queijos semimacios
Características: sabor adocicado, textura macia e média umidade
Tipos: Serra da Estrela, St-Paulin, chevrotin
Cervejas: Strong Golden Ale, Pale Ale, Weizenbier, Weizenbock, Bière Brut
Queijos semiduros
Características: media maturação, textura tenra, sabor suave e adocicado
Tipos: gruyère, emmental, gouda
Cervejas: Pilsen, Pale Ale, Strong Golden Ale, Bière Brut
Queijos duros
Características: longa maturação, baixa umidade, textura seca e granulada
Tipos: Grana Padano, parmesão, cheddar e pecorino
Cervejas: Pilsen, Strong Golden Ale, Dunkel, Weizenbock, Pale Ale, Weihnachts Ale, Bière Brut
Queijos azuis
Características: sabores complexos, picantes e salgados. Quebradiços e gordurosos
Tipos: roquefort, stilton, gorgonzola
Cervejas: Weihnachts Ale, Pale Ale, Strong golden Ale, Bière Brut, Weizenbock
* Fonte: Eisenbahn e Portal IG
Resgate do sabor
Coincidentemente, queijos e cervejas passam por uma espécie de resgate na forma de produtos artesanais e especiais depois de um longo período de industrialização, que deixou no mercado produtos muito semelhantes entre si e e não necessariamente saborosos. Na esteira das novidades, aqui e ali surgem iniciativas que incentivam o consumo casado. No restaurante paulistano L’Entrecôte de Paris, degustações de queijos e cervejas (com sugestões de harmonização feitas por Garrett Oliver) acontecem todas as segundas e terças. Já a cervejaria Eisenbahn criou uma pequena cartilha que dá o caminho das pedras para quem quer fazer degustações em casa (veja trechos abaixo).
Mas, como em toda harmonização, as normas gerais servem como uma sugestão de caminho a ser seguido. É preciso se levar em conta que até os mesmos tipos de produtos têm características singulares de acordo com o fabricante. Na própria degustação da Extra-malte, apesar de na teoria todos os queijos terem sido servidos com cervejas de acordo, algumas harmonizações foram especialmente bem-sucedidas (como a da Baden Baden Celebration Double Bock com queijo gorgonzola), enquanto que outras não atingiram equilíbrio esperado (como a cerveja de trigo da Eisenbahn com queijo de cabra temperado).
Juliano Mendes ressalta que, além de escolher rótulos que tenham potencial para combinar com os queijos, há outros detalhes de serviço que fazem a diferença. Abaixo, algumas dicas para quem quiser experimentar o gosto dessa “traição”
Queijos x Cervejas – sugestões
básicas de harmonização*
Queijos frescos
Características: suaves, alta umidade
Tipos: ricota, mussarela de búfala, feta
Cervejas: Pilsen, Kölch, Weizenbier
Queijos frescos
Características: suaves, alta umidade
Tipos: ricota, mussarela de búfala, feta
Cervejas: Pilsen, Kölch, Weizenbier
Queijos com casca natural
Características: macios, cremosos, alta umidade
Tipos: chabichou, crottin de chavignon
Cervejas: Pilsen, fruit beers, Weizenbier
Queijos macios, de casca branca
Características: consistência quase cremosa, alta umidade – podem ter sabor suave ou intenso
Tipos: brie, camembert, St-maure
Cervejas: Pilsen, Weizenbier, Kölsh
Queijos semimacios
Características: sabor adocicado, textura macia e média umidade
Tipos: Serra da Estrela, St-Paulin, chevrotin
Cervejas: Strong Golden Ale, Pale Ale, Weizenbier, Weizenbock, Bière Brut
Queijos semiduros
Características: media maturação, textura tenra, sabor suave e adocicado
Tipos: gruyère, emmental, gouda
Cervejas: Pilsen, Pale Ale, Strong Golden Ale, Bière Brut
Queijos duros
Características: longa maturação, baixa umidade, textura seca e granulada
Tipos: Grana Padano, parmesão, cheddar e pecorino
Cervejas: Pilsen, Strong Golden Ale, Dunkel, Weizenbock, Pale Ale, Weihnachts Ale, Bière Brut
Queijos azuis
Características: sabores complexos, picantes e salgados. Quebradiços e gordurosos
Tipos: roquefort, stilton, gorgonzola
Cervejas: Weihnachts Ale, Pale Ale, Strong golden Ale, Bière Brut, Weizenbock
* Fonte: Eisenbahn e Portal IG
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Bom vinho com uma proposta de marketing tão boa quanto o produto
O conselho visa auxiliar na redução do alto
índice de acidentes com veículos automotores no Brasil. “Nosso objetivo é
reforçar as ações educativas do trânsito que estão em vigor no país”,
explica Gabriela Puhl Darricarrère, publicitária responsável pela
campanha que buscou inspiração para esta criação na própria família.
“O Red conta a viagem que os franco-uruguaios e proprietários da vinícola, Jean Daniel e Pierre Darricarrère fizeram pelo Brasil no ano de 1972.”, explica. O vídeo, que já está disponível no site da vinícola, apresenta registros fotográficos desta jornada pelas terras brasileiras. A Kombi foi um dos símbolos deste universo escolhidos para proporcionar essa verdadeira viagem ao passado.
“O Red conta a viagem que os franco-uruguaios e proprietários da vinícola, Jean Daniel e Pierre Darricarrère fizeram pelo Brasil no ano de 1972.”, explica. O vídeo, que já está disponível no site da vinícola, apresenta registros fotográficos desta jornada pelas terras brasileiras. A Kombi foi um dos símbolos deste universo escolhidos para proporcionar essa verdadeira viagem ao passado.
O espírito ousado dos anos 70 está presente na nova campanha de divulgação do ReD de forma moderna e descontraída. O vinho, lançado pela vinícola da Campanha Gaúcha - Routhier e Darricarrère - inova através do seu rótulo. O grande destaque fica por conta de uma kombi vermelha que também é o formato da caixa expositora dos vinhos.
Lembrando da Lei Seca e em virtude dela, a vinícola vai além da obrigatoriedade imposta pelo órgão regulador de ter uma menção no rótulo quanto ao consumo moderado e coloca em destaque: Se beber, vá de carona!
A publicitária destaca que o veículo faz parte das lembranças de muitos jovens e adultos que, mesmo que não tenham vivido nesta época, tem neste automóvel uma verdadeira referência.
A campanha que remete ao passado é focada nas mídias atuais, tanto através do facebook como através do site. Confira através do endereço:www.redvin.com.br. O ReD não se destaca apenas pelo novo conceito de marketing, de acordo com o enólogo Anthony Darricarrère, o ReD é um vinho novo mas com a complexidade dos vinhos de guarda. “Tem uma passagem pelos barris de carvalho na dose certa”.
Com uma combinação que apresenta 70% de Cabernet Sauvignon, 30% de Merlot o ReD se insere numa faixa de preços bastante atrativa, o que promete incentivar ainda mais o seu consumo. Os interessados em conhecer o lançamento, podem obter outras informações
Informações: redvin@redvin.com.br
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Anéis com design de bebidas- Piaget
A marca suíça Piaget de relógios e jóias em geral, resolveu ousar na nova coleção de anéis. Neste ano a relojoaria suíça,
uma das mais famosas e conceituadas do mundo traz uma coleção muito
original, a Limelight Paradise.
Para comemorar os 136 anos de sucesso a marca resolveu renovar suas peças dando a elas um ar mais jovial e um toque de bom humor infalível.
http://en.piaget.com/
Para comemorar os 136 anos de sucesso a marca resolveu renovar suas peças dando a elas um ar mais jovial e um toque de bom humor infalível.
A coleção traz anéis inspirados em bebidas famosas. Os drinks feitos com pedras preciosas imitam o Sex on the Beach, o Whisky on the Rocks, o Blue Hawaiian, o Mai Tai, Blue Lagoon e o Watermelon Dream.
.
……………Depois de imitar cupcakes em suas jóias a novidade foram os drinks.
.
.
.
.
.
…………..
As peças são feitas em ouro ou prata depende do modelo e cada anel também tem pedras preciosas. http://en.piaget.com/
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Fique de olho!!
O suco de cranberry ficou famoso por
sua aparição nas baladas mundo afora, comumente misturado a bebidas
alcoólicas este delicioso suco se torna o perfeito drink para uma noite
agitada.
Daí o próposito do PIN UP Cranberry Juyce, uma nova marca de sucos desenvolvidos para atender o mercado de entretenimento como festas, bares, baladas e restaurantes.
O público feminino é foco desta nova bebida, daí o nome, que faz alusão às Pin-Ups, modelos e atrizes da década de 20 em diante, que se tornaram um ícone da cultora pop.
Para se conectar com as mulheres atuais, a PIN UP buscou referências das Pin Ups modernas e montaram toda a campanha de lançamento com estas figuras. A embaixadora da marca será a DJ , Alê Rauen e as fotos serão clickadas pelo fotografo badalado focado em moda, Caio Mello.
Daí o próposito do PIN UP Cranberry Juyce, uma nova marca de sucos desenvolvidos para atender o mercado de entretenimento como festas, bares, baladas e restaurantes.
O público feminino é foco desta nova bebida, daí o nome, que faz alusão às Pin-Ups, modelos e atrizes da década de 20 em diante, que se tornaram um ícone da cultora pop.
Para se conectar com as mulheres atuais, a PIN UP buscou referências das Pin Ups modernas e montaram toda a campanha de lançamento com estas figuras. A embaixadora da marca será a DJ , Alê Rauen e as fotos serão clickadas pelo fotografo badalado focado em moda, Caio Mello.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Como surgiu a vodka
A vodka (que significa ‘água’ no
diminutivo) surgiu na Rússia, no século XIV, por volta de 1893. O
responsável pela façanha foi nada menos que o renomado cientista Dmitri
Ivanovich Mendeleev. Na época, professor da Universidade de São
Petersburgo, pesquisou a fórmula mais apropriada para a bebida. Para
chegar à fórmula ideal, Mendeleev dedicou-se durante um ano à tarefa de
misturar criteriosamente água e álcool em diferentes proporções.
Mendeleev chegou à composição perfeita para a vodka: 40% de álcool e 60%
de água. A chamada Vodka Russa tem registrado por lei, a fórmula
proposta pelo cientista.
As vodkas podem ser feitas através do mosto de diversos alimentos, como batata, centeio e milho. O processo de produção é demorado e requer várias etapas: obtenção do mosto, destilação, retificação, filtração e purificação. O mosto é obtido durante a fermentação dos cereais até a formação de um líquido. Esse processo também é responsável pelo sabor da bebida. Após essa etapa, o mosto é destilado e retificado várias vezes para retirar todas as impurezas aromas ou sabores deixados pelos cereais, atingindo um altíssimo grau alcoólico (90oGL). O produto é então misturado à água até atingir o teor de álcool desejado. Finalmente, a bebida é filtrada. Posteriormente, algumas ervas e especiarias, conferem-lhe o seu sabor final.
A vodka chegou até ser proibida de 1917 a 1938, no período da Revolução Russa. Com o passar do tempo, ela passou a ser consumida além da Europa Oriental. Conquistou outros países, continentes, e hoje é degustada no mundo inteiro. Os mais tradicionais preferem consumi-la pura, ou com pedras de gelo e um toque de limão. No entanto, a vodka mostrou versatilidade nos bares do mundo todo, com o surgimento de drinques clássicos como o Cosmopolitan, nos Estados Unidos.
A produção da bebida torna-se cada vez mais diferenciada e exclusiva. Hoje, os produtores estão investindo em vodkas premium, voltadas para o mercado de luxo. Algumas utilizam trigo germinado no final do outono, com uma concentração maior de amido, imprimindo- lhes suavidade no sabor.
As vodkas podem ser feitas através do mosto de diversos alimentos, como batata, centeio e milho. O processo de produção é demorado e requer várias etapas: obtenção do mosto, destilação, retificação, filtração e purificação. O mosto é obtido durante a fermentação dos cereais até a formação de um líquido. Esse processo também é responsável pelo sabor da bebida. Após essa etapa, o mosto é destilado e retificado várias vezes para retirar todas as impurezas aromas ou sabores deixados pelos cereais, atingindo um altíssimo grau alcoólico (90oGL). O produto é então misturado à água até atingir o teor de álcool desejado. Finalmente, a bebida é filtrada. Posteriormente, algumas ervas e especiarias, conferem-lhe o seu sabor final.
A vodka chegou até ser proibida de 1917 a 1938, no período da Revolução Russa. Com o passar do tempo, ela passou a ser consumida além da Europa Oriental. Conquistou outros países, continentes, e hoje é degustada no mundo inteiro. Os mais tradicionais preferem consumi-la pura, ou com pedras de gelo e um toque de limão. No entanto, a vodka mostrou versatilidade nos bares do mundo todo, com o surgimento de drinques clássicos como o Cosmopolitan, nos Estados Unidos.
A produção da bebida torna-se cada vez mais diferenciada e exclusiva. Hoje, os produtores estão investindo em vodkas premium, voltadas para o mercado de luxo. Algumas utilizam trigo germinado no final do outono, com uma concentração maior de amido, imprimindo- lhes suavidade no sabor.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Harmonizando a casta Syrah
A uva Shiraz produz desde vinhos complexos e distintos, assim como vinhos mais leves, podendo variar de relativamente tânicos a muito tânicos, alcoólicos e com aromas e sabores de especiarias.
Essa uva possui grande personalidade e é encontrada tanto nos vinhos das regiões de Hermitage e Côte-Rôtie e Crozes-Hermitage, na França.
Principais aromas e sabores: especiarias (pimenta-do-reino preta), frutas escuras maduras (framboesa negra, groselha negra, amora), alcaçuz, couro, caça e alcatrão, além dos “empireumáticos” (tostado e defumado). Além desses, são mencionados aromas de gengibre e chocolate, notas florais (violeta) e, em algumas regiões da Austrália, um toque discreto de hortelã.
É a emblemática do Vale do Rhône, sul da França, onde produz tintos robustos, poderosos, defumados e com notas de pimenta preta. Ela também se tornou a casta típica da Austrália, onde é conhecida como Shiraz, e tipicamente produz vinhos densos, frutados, extremamente maduros, com menos taninos e marcados por amoras pretas doces.
Ao redor do mundo existem diversos estilos sendo produzidos, com destaque para alguns terrosos da Africa do Sul, alguns mais “Australianos” vindos da Califórnia e um país que produz excelentes variações da uva e que servem sempre como uma boa opção para aesta casta, o Chile.
Alguns exemplos para que possam diferenciar algumas caracteristicas distintas desta casta:
Shiraz apimentados, mais intensos:
Jean Luc Colombo La Divine Côte Rôtie 2006 (França)
Mitolo Savitar 2007 (Austrália)
E. Guigal Côte Rôtie Ch. D’Ampuis 2005 (França)
Sugestão: Pernil de cordeiro assada com especiarias indianas.
Shiraz redondos, encorpados e maduros.
Cadus Syrah 2002 (Argentina)
Wakefield St Andrews Shiraz (Austrália)
Perez Cruz Limited Edition Shiraz (Chile)
Sugestão: Costela assada – Cordeiro assado ao molho Syrah com azeitonas pretas.
Shiraz mais leves, frutados.
Almaúnica Shiraz 2010 (Brasil)
Tabali Shiraz Reserva 2008 (Chile)
Mitolo Jester Shiraz 2008 (Austrália)
Sugestão: Lombo de porco com Asian Spices.
Estilos de Vodka
Aprenda a conhecer algumas características que distinguem as vodkas e determinam seu estilo, segundo sua origem e aprenda a identificar qual é mais a sua cara:
Ocidental
As vodkas européias e americanas são caracterizadas por sua pureza e claridade. Possuem aroma neutro e um sabor de álcool limpo. Isto combinado à suavidade. As técnicas de produção levaram a uma vodka com mínimas quantidades de resíduos aromáticos e de sabor.
Ex: Ciroc, Sky 90, Grey Groose e Smirnoff Black.
Polonês
As vodkas polonesas primam pela pureza. Por outro lado, elas possuem sabor mais acentuado e mais aroma do que as vodkas ocidentais. Têm um discreto aroma adocicado e um paladar suave, sendo que o sabor adocicado demora a desaparecer. São discretamente mais oleosas.
Ex: Pravda.
Russas
As vodkas russas são muito suaves e não têm sabor adocicado como as polonesas. Deixam uma sensação de queimação, particularmente devido à presença de mínimas quantidades de fusel oils, termo utilizado para designar uma série de compostos indesejáveis que geralmente são removidos na purificação. Estes compostos são gordurosos e dão à vodka um paladar levemente oleoso e suave. A vodka russa tem um sabor marcante e agradável, sem a mesma suavidade da vodka polonesa.
Ex: Impéria, Stolichnaya.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Adega de vinhos em casa
Adegas de Vinhos climatizadas proporcionam o ambiente ideal para o
armazenamento dos vinhos, pois é possível controlar todos os fatores que
garantem uma boa conservação, como umidade e temperatura.
Muitos modelos de adegas de vinhos são equipados com softwares internos os quais são possíveis registrar dados sobre os vinhos guardados, como o tipo da uva, nome da vinícola, a safra, …
Atualmente estão disponíveis no mercado uma série de modelos de Adegas de Vinhos Climatizadas diferentes. Todas essas variações disponibilizam modelos para todos os tipos de necessidades e bolsos, havendo desde modelos mais simples, para 6 garrafas apenas, até modelos que podem ser feitos sob medida segundo as especificações do usuário.
Para decidir qual o melhor modelo de Adega de Vinho para comprar, a primeira coisa a fazer é verificar quais são as suas necessidades. O ideal é manter em casa somente a quantidade de vinho que se costuma consumir no dia a dia.
Portanto, uma adega de vinho pequena costuma ser suficiente para uso particular. Outro fator a ser levado em consideração são as funções tecnológicas da Adega de Vinho. É necessário analisar qual a necessidade de uma adega com funções mais específicas, como softwares que podem catalogar os vinhos ou sistemas em que é possível programar a temperatura para cada vinho armazenado.
Qual a temperatura ideal para conservar o vinho?
A temperatura de conservação não deve ser muito alta, e nem muito baixa. Alguns especialistas acreditam que algo em torno de 15o é o mais adequado. Outros afirmam que a temperatura ambiente costuma ser suficiente para a conservação do vinho. É sempre necessário, porém, levar em consideração o tipo de vinho que se está armazenando.
Para uma explicação mais detalhada visite o site:
http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/51/artigo162131-1.asp
Muitos modelos de adegas de vinhos são equipados com softwares internos os quais são possíveis registrar dados sobre os vinhos guardados, como o tipo da uva, nome da vinícola, a safra, …
Atualmente estão disponíveis no mercado uma série de modelos de Adegas de Vinhos Climatizadas diferentes. Todas essas variações disponibilizam modelos para todos os tipos de necessidades e bolsos, havendo desde modelos mais simples, para 6 garrafas apenas, até modelos que podem ser feitos sob medida segundo as especificações do usuário.
Para decidir qual o melhor modelo de Adega de Vinho para comprar, a primeira coisa a fazer é verificar quais são as suas necessidades. O ideal é manter em casa somente a quantidade de vinho que se costuma consumir no dia a dia.
Portanto, uma adega de vinho pequena costuma ser suficiente para uso particular. Outro fator a ser levado em consideração são as funções tecnológicas da Adega de Vinho. É necessário analisar qual a necessidade de uma adega com funções mais específicas, como softwares que podem catalogar os vinhos ou sistemas em que é possível programar a temperatura para cada vinho armazenado.
Qual a temperatura ideal para conservar o vinho?
A temperatura de conservação não deve ser muito alta, e nem muito baixa. Alguns especialistas acreditam que algo em torno de 15o é o mais adequado. Outros afirmam que a temperatura ambiente costuma ser suficiente para a conservação do vinho. É sempre necessário, porém, levar em consideração o tipo de vinho que se está armazenando.
Para uma explicação mais detalhada visite o site:
http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/51/artigo162131-1.asp
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Curso Iniciação ao Mundo do Vinho
Curso de Iniciação ao Mundo do Vinho para iniciantes com informações didáticas e degustação comparativa de vinhos, realizado no luxuoso Hotel Majestic
- Aprenda também os segredos, a história e como escolher um bom vinho para aquela refeição especial
- São 4h de aula, que pode ser feita dia de semana (quarta ou quinta) ou final de semana (sábado)
- Curso ministrado pelo renomado consultor de vinhos Guilherme Luz e pela sommelier internacional Fabiana Dall'Onder
- Inclui apostila e certificado
http://www.peixeurbano.com.br/natal/ofertas/casta-realSAJMHF
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Musica para beber: Parov Stelar
Parov Stelar, ou Marcus Füreder para os íntimos, é um produtor austríaco
que toca um nü-jazz de primeira. Pra que não sabe, o Nü-Jazz é um
termo muito utilizado na década de 90 para referenciar o gênero jazz
misturado com outros elementos e estilos musicais.
Sintetizar o som do Parov é como uma batida bem moderna com uma pegada vintage que remete as décadas de 30 e 40, é impossível ouvir e ficar parado. É algo tão simples a ponto de ser complexo. O tipo de coisa pra ouvir no conforto do lar, é algo “estimulorelaxante“, sem explicação. Depois de um relativo sucesso, na carreira solo. Nosso amigo resolveu agregar valor ao seu som e incrementou com uma banda. Vale a pena conferir.
DICA: Degustar Parov Stelar acompanhado de uma boa vodka com suco de laranja.
Fonte: Etilicos.com
Sintetizar o som do Parov é como uma batida bem moderna com uma pegada vintage que remete as décadas de 30 e 40, é impossível ouvir e ficar parado. É algo tão simples a ponto de ser complexo. O tipo de coisa pra ouvir no conforto do lar, é algo “estimulorelaxante“, sem explicação. Depois de um relativo sucesso, na carreira solo. Nosso amigo resolveu agregar valor ao seu som e incrementou com uma banda. Vale a pena conferir.
DICA: Degustar Parov Stelar acompanhado de uma boa vodka com suco de laranja.
Fonte: Etilicos.com
7 curiosidades sobre Whisky
O Brasil vem crescendo economicamente
como poucos países e para nós, o que mais interessa é o consumo de
bebidas alcoólicas ou não. Poucas pessoas sabem que o Brasil é
considerado um dos maiores consumidores de whisky do mundo. Mas será que
os brasileiros só consomem ou entendem também?!
Aqui vão algumas curiosidades e erros comuns que profissionais e amantes da bebida deveriam saber:
07 | TODO SHOT É COWBOY, MAS NEM TODO COWBOY É SHOT
Você que fica bravo quando o bartender
lhe serve um whisky cowboy no copo “on the rocks” saiba que não tem o
direito de ficar nervoso! O “whisky cowboy” nasceu para exemplificar
como se tomava whisky no faroeste americano, isto é, puro e sem gelo.
Claro, até porque naquela época não havia gelo nos bares, a não ser que
seu bar preferido ficasse no pólo norte.
Já o shot é um modo grosseiro de se
tomar qualquer tipo de bebida: puro, sem gelo, em um gole só, que era
bem comum entre os cowboys também. Quando chamo de grosseiro quero dizer
que você não saboreia a bebida corretamente perdendo uma série de
características aromáticas. Esse tipo de degustação demonstra mais
atitude do que objetividade. Portanto saiba como pedir seu whisky a
partir de hoje, ok?!
06 | EXISTE OU NÃO EXISTE WHISKY 08 ANOS?!
Será mesmo?! Nesse caso existem dois
erros. No Brasil confundimos a informação nos whiskyes que chamamos de
“standard”. O whisky “standard” é um produto criado para atender
demanda, já que o número de produtos com idade denominada não supre o
número de consumidores. Atenção ao rótulo: quase todos os whiskyes que
os cardápios identificam como 8 anos na verdade são standard. Isso
significa que eles possuem uma mistura (blend) de maltes envelhecidos de
3 à 8 anos. Porém, fica a dúvida: Existe ou não whisky 8 anos? Aí sim, a
resposta é SIM. Veja bem, não existe uma regra que dita o tempo mínimo
que um whisky deva ser envelhecido. Existem sim regras em cima da
produção, da técnica e da denominação utilizada. Pouco tempo atrás, o
mercado brasileiro recebeu o whisky “King James 8 years old”. Além dele,
existem inúmeras marcas espalhadas pelo mundo com a idade referida como
o canadense Black Velvet, o irlandês Greenore e o single malt irlandês
Teerenpeli. Cuidado com as informações no cardápio!
05 | WHISKY E WHISKEY NÃO SERVEM PARA DENOMINAR QUALQUER BEBIDA
Tecnicamente Whisky e Whiskey são a
mesma coisa. Whiskey é uma abreviação para o significado verdadeiro
dessas duas palavras em gaélico “água da vida”. Essa grafia é mais comum
na Irlanda e nos EUA. É possível que os americanos tivessem herdado
essa forma de escrita dos imigrantes irlandeses no século XIX. É como a
nossa mandioca em SP; aipim em Minas e Bahia e macaxeira no restante do
Nordeste. Diferença não há, porém as pessoas não irão gostar muito que
você mude as palavras. Então whisky na Escócia e whiskey na Irlanda, EUA
e Canadá, não se esqueça!
04 | JACK DANIEL’S NÃO É BOURBON……MAS JÁ FOI!
Você, bartender fissurado por história
de marcas e bebidas deve ter achado esse tópico encheção de linguiça não
é?! Pois bem, e se eu disser para vocês que Jack Daniel’s já foi um
Bourbon?! Não estou louco não, é a mais pura verdade! No início do
século passado, todos os whiskyes americanos eram considerados bourbons. Jack Daniel’s só viria a ser Tenesse Whiskey em 1941 pelo governo americano.
Durante a Lei Seca, Lem Motlow, sobrinho
de Mr. Jack, mudou a destilaria para o Missouri e Alabama (segue a
foto ao lado, localizado num galpão da Av. Duncan, 4000), ambos sem
êxito principalmente por não ter a mesma água. Só depois de Lem entrar
para o senado americano e fazer muito lobby, a destilaria voltou para
Lynchburg onde se encontra até agora e se estabilizou como Tenesse
Whiskey.
03 | MISTURAR ÁGUA COM WHISKY NÃO É COISA DE MOCINHA.
Você está no balcão, de repente chega um
senhor mal humorado com cara de que vai bater em alguém e pede um
whisky com um pouco de água. Você deve pensar: ” Aff, que fracote!” Se
enganou de novo amigão. Misturar um pouco de água ao seu “espírito”
fará com que os aromas e sabores libertem-se mais rapidamente e
potencializem-se dentro do copo. Vale dizer que é um pouco de água, algo
como 1/4, e não para dividir meio a meio.
02 | WHISKY NÃO ENVELHECE NA GARRAFA!
Certo dia alguém chegou a mim e disse:
“Nossa, se você visse a garrafa de Scotch que meu pai tem em casa…ela é
da década de 20! Deve ser uma delícia!” Eu disse: ” Na verdade, se ela
tiver alguma qualidade ainda, como produto de consumo, ela parou de
envelhecer na década de 20. O que seu pai tem é um produto de coleção.” Aí ele retrocou: ” Mas você é bartender e não sabe que whisky melhora quando é envelhecido?”
O envelhecimento só é válido quando
o líquido está em contato com a madeira. Sabe, aqueles barrís, que
ficam em uma cave escura, quieta, paradinha, sem luz. O destilado só
arredonda suas notas mediante tempo de envelhecimento nos barrís no
contato do líquido com a madeira e não como meu amigo disse depois.
01 | WHISKY SÓ IRLANDÊS, ESCOCÊS, AMERICANO E CANADENSE? AH VÁ!
Você até então acreditava que Whiskyes
viriam somente desses países não é? Devo dizer que você precisa conhecer
algumas maravilhas na Espanha, Paquistão, Japão (que ganhou como melhor whisky do mundo)
e em especial a Índia. Oi, Índia!? Pois é! Para quem não sabe a Índia é
o segundo país no mundo quando se trata de número de destilarias de
whisky maltado, atrás apenas da Escócia. E você encontra verdadeiras
aquarelas etílicas por lá como o Amrut Whisky, como também encontra
produtos repugnantes. Nos próximos anos é bem capaz da Índia
potencializar o mercado de exportação e então quem sabe teremos o prazer
de saborear um trago da terra de Gandhi? Mas se você for à Índia, não
se esqueça de trazer uma garrafa para esse bom e velho amigo que vos
escreve!
Fonte: Mixology News
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Sem mais dores de cabeça
Uma nova cepa de leveduras eliminará as reações alérgicas
desencadeadas pelas aminas. Graças à ajuda de leveduras geneticamente
modificadas, consumidores de vinho podem brevemente serem capazes de beber sem
o risco de dores de cabeça, hipertensão ou enxaqueca.
Desenvolvida na Universidade da Columbia Britânica essa nova cepa produz menos aminas, um produto encontrado em vinho tinto e na Chardonnay conhecido por provocar reações indesejáveis.
Desenvolvida na Universidade da Columbia Britânica essa nova cepa produz menos aminas, um produto encontrado em vinho tinto e na Chardonnay conhecido por provocar reações indesejáveis.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Um pouco sobre os vinhos da Africa do Sul
Nas duas ultimas décadas houve grandes avanços e progresso na industria vinícola sul africana. Em meados da década de 80 o uso de novos e semi-novos barris de carvalhos passou a ser bem difundido pelos grandes produtores, para o envelhecimento dos vinhos tintos e em pequena escala para os vinhos brancos. As pragas, que sempre foram uma fonte de preocupação para os viticultores, foram totalmente controladas, se não dizimadas. As grandes vinícolas aderiram ao programa de replantio de suas vinhas, com a finalidade de aumentar a qualidade das cepas e consequentemente produzir vinhos de excelente qualidade.
Essa época marca a entrada da África do Sul, como um dos representantes dos vinhos do Novo Mundo, produzindo vinhos mais acessíveis logo após o lançamento, em vez de vinhos que exigem um longo prazo na adega.
O ajustamento com acido tartárico raramente é aplicado. Os chardonnays já não passam muito tempo em contato com o carvalho, a introdução da fermentação malolática trouxe uma nova dimensão aos estilos produzidos.
Os produtores adotaram praticas mais modernas de viticultura, um fator muito negligenciado no passado. Atualmente uma vinícola não entra em produção sem que estudos científicos de no mínimo dois anos sejam realizados, tais como, identificação do solo, condições climáticas predominantes, cepa e enxerto compatíveis um com o outro, a compatibilidade de ambos com o solo, necessidade de irrigação, entre outros fatores. O Conselho de Pesquisa Agricultural Nietvoorbij, hoje de renome internacional, ee um dos grande responsáveis por essas mudanças.
Outro fator essencial para a ascensão do vinho sul africano foi a conscientização dos produtores locais com a própria identidade do vinho do Cabo. Atualmente o Cabo já não se preocupa em copiar o estilo de "terroir" da Franca, Austrália ou Califórnia. O vinicultor local se deu conta que o Cabo tem o potencial de produzir o seu próprio estilo e competir com sucesso no exterior.
Porem, a industria vinícola sul africana ainda não se deu satisfeita com o sucesso alcançado nesses últimos anos. Os grandes vinicultores continuam experimentando, seja na vinícola ou dentro da adega, em busca de melhor qualidade e consistência.
A tendência ee a produção de vinhos saudáveis com menos aditivos e manipulação possíveis. O resultado não poderia ser outro. Novas vinícolas tem aberto as portas a cada ano e aquelas já bem estabelecidas, tem colocado vinhos de grande expressão no mercado.
As cepas predominantes no momento, denominadas "cepas nobres" ou "the big 6" são: Cabernet Sauvignon(5,1% das vinícolas sul africanas), Merlot(2,2%), Shiraz(1,3%), Pinotage(um híbrido do Pinot Noir + Cinsaut 3,9%), Sauvignon Blanc(4,8%), Chardonnay(4%). Outras cepas de destaque são: Chenin Blanc(a cepa mais versátil e plantada no pais com 26,8%), Colombard(10,9%), Semillon(1%), Muscat(5,3%), Weisser Riesling(0,8%), Cinsaut(4,1%), Cabernet Franc e Pinot Noir em ascendência.
A grande maioria das vinícolas são abertas ao publico, algumas oferecem uso de dependências como restaurantes, centro de convenções, teatro arena, alem da degustação dos vinhos da fazenda. Os vinhos podem ser comprados diretos da fazenda, cujos preços variam de US$3 a US$20,00 dólares.
Os grandes expoentes entre as vinícolas da África do Sul que produzem vinhos de qualidade e consistência são:
Na região de Constantia (zona urbana da Cidade do Cabo)
- Buitenverwachting - sinônimo de finesse e elegância. O replantio das vinhas no começo da década de 80, trouxe altos dividendos para essa vinícola. Ela se especializa na produção do Christine(blend), Cabernet Sauvignon, Sauvignon Blanc, Chardonnay e Merlot. O segundo rotulo da fazenda Buiten Keur(tinto) e Buiten Blanc(branco) são também de alta qualidade.
- Klein Constantia - uma vinícola bem eclética. Sauvignon Blanc, Chardonnay, Semillion, W. Riesling, Cabernet S., Shiraz, Pinot Noir, Marlbrook(blend) são produzidos. Porem, a vinícola ficou famosa por produzir o legendário Vin de Constance, um vinho de sobremesa, favorito de Napoleao Bonaparte quando no exílio na ilha de Santa Helena, e também o ponto fraco do Madiba (Presidente Mandela). Recentemente a publicação francesa Les Plus Grands Crus du Monde incluiu o Vin de Constance entre os 44 grandes rótulos do mundo. No ano passado fez parte do Primeiro Annual Decanter Great Winemaker Dinner no hotel The Ritz em Londres.
- Na região de Stellenbosch( a grande concentração das melhores vinícolas sul africanas, 45 km da Cidade do Cabo) - Warwick - A canadense Norma Ratcliffe ee uma das poucas mulheres vinicultoras do pais. A vinícola se especializa em Pinotage, Cabernet Franc, Trilogy(blend) e Cabernet Sauvignon.
- Thelema - essa vinícola faz parte da elite reconhecida internacionalmente. O vinicultor, Gyles Webb, foi um dos convidados para uma palestra do evento mais prestigiado dos EUA, o Wine Spectator's New York Wine Experience. Um dos melhores exemplares de Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e Sauvignon Blanc são produzidos nesta vinícola. Os vinhos depois de lançados no mercado não duram nas prateleiras. Cansado de receber tantas encomendas por telefone, em um desses telefonemas ele respondeu: "Desculpa, nem que fosse pra Rainha da Inglaterra eu poderia suprir o meu Sauvignon Blanc". A pessoa do outro lado da linha respondeu:
"Mas é pra Rainha mesmo". A pessoa que encomendou o vinho estava organizando o ultimo jantar oficial da Rainha Elizabeth durante a visita dela na África do Sul!
- Grangehurst - o vinicultor Jeremy Walker ee um dos grandes artesãos da industria. Essa será apenas a 6 colheita dessa "wine-boutique", porem, todos os lançamentos são de dar água na boca. Cabernet Sauvignon, Pinotage e Cabernet-Merlot blend são os vinhos produzidos. Produziu em 93 um dos poucos vinhos a receber cinco estrelas dos críticos locais, o Cabernet-Merlot blend.
- Stellenzicht - a reputação do vinicultor Andre Van Rensburg: "tudo o que ele toca vira ouro". Sem duvida o vinicultor mais premiado no pais nos últimos anos. Ele experimentou todo tipo de cepa com muito sucesso. Em 94 ele produziu um shiraz (Syrah 94) que deu muita polemica na África do Sul. Os críticos locais concederam apenas uma medalha de prata no concurso Veritas a esse vinho. O vinho no exterior bateu os melhores shirazes australianos e franceses. Era vendido a US$30,00 a taça no hotel Waldorf-Astoria em Nova Iorque. O vinicultor em busca de outros desafios mudou para a vinícola Vergelegen.
- Kanonkop - o vinicultor Beyers Truter tem o titulo de o Rei da Pinotage do pais. Ultimamente ele esta a frente de uma comissão para introduzir essa cepa no cenário mundial, que já ee plantada na Califórnia, Nova Zelândia e Zimbabwe. O Cabernet e o Paul Sauer(blend) são outros vinhos produzidos nessa vinícola. Beyers também ee responsável pelo vinho produzido na vinícola Beyerskloof, o Cabernet e o Pinotage.
- Vergelegen - os experts estão de olho nessa vinícola. Uma das adegas mais modernas do pais, apesar das vinhas ainda jovens, tem produzido Sauvignon Blanc, Chardonnay e Merlot de alta qualidade. Um dos grandes vinicultores do pais, Andre Van Rensburg, recentemente tomou posse da adega.
- Lievland - tem produzido excelente Shiraz e DVB(blend). O segundo rotulo da vinícola Lievlander recebeu um cinco estrelas da Decanter numa competição onde mais de 100 cabernet e cabernet blend sul africanos participaram em Londres.
- Mulderbosch - um dos mais consistentes Sauvignon Blanc e Chardonnay do pais. O blend produzido na vinícola, Faithful Hound, vem melhorando a cada ano.
- Meerlust - uma das vinícolas mais tradicionais do pais, nas mãos do vinicultor italiano Giorgio Dalla Cia, produzindo primeira classe Merlot, Rubicon(blend), Pinot Noir e em 97 o primeiro Chardonnay da vinícola após 10 anos de experiência interna. Ainda em 97 Meerlust lançou a primeira grappa sul africana.
Na região de Paarl (60 km da Cidade do Cabo)
- Backsberg - extremamente dinâmi ca, mais conhecida pela alta qualidade e baixos preços dos vinhos produzidos. Uma vinícola versátil, plantando vários tipos de cepa, as quais se sobressaem o Cabernet Sauvignon, Shiraz, Klein Babylonstoren(blend), Chardonnay e Chenin Blanc. Também produz excelente "brandy".
- Fairview - também no mesmo esquema da Backsberg. Uma vinícola que esta sempre inovando, criando diversos estilos diferentes de vinhos. Bom vinho, ótimo preço. Chardonnay, Merlot e Shiraz merecem atenção.
- Glen Carlou - outra elite internacional muito respeitada. Essa vinícola se especializa no Grande Classique(blend), Chardonnay e Pinot Noir. Deu uma nova dimensão ao Chenin Blanc sul africano nos últimos anos. O "vinho do porto" feito da touriga nacional + tinta barroca + tinta roriz tem ganhado muito destaque.
- Veenwouden - outro grande artesão da industria, Marcel van der Walt. Marcel é um discípulo de Saint Emilion e Pomerol, onde ele estagiou por vários anos. Ainda na quinta colheita, essa vinícola tem batido recorde de consistência, mesmo na pobre safra de 96, que deixou muito vinicultor a desejar. A vinícola produz Merlot, Veenwouden Classique(blend) e o segundo rotulo Vivat Bacchus.
Na região do Overberg ( a região numero I do pais em termos de condições climáticas)
- Hamilton Russel e Bouchard Fynlaisson são duas vinícolas que produzem os melhores Pinot Noir da África do Sul. O Chardonnay ee outra cepa de qualidade nessas duas vinícolas.
Alem das vinícolas acima mencionadas, outras gozam de grande destaque internacional, a maioria situadas na região de Stellenbosch. A África do Sul também produz excelente Sherry e Vinho do Porto, os quais ultimamente vem sofrendo muita pressão do Mercado Comum Europeu para omitir os nomes Sherry e Port de seus rótulos. Seguindo o exemplo do Champagne, que na África do Sul ee chamado de Methode Cap Classique ou Sparkling Wine, Espanha e Portugal alegam que os rótulos originariam competição no mercado internacional.
Os "sparkling wines" mais cotados:
- Graham Beck, JC Le Roux, Pierre Jourdan, Pongracz, Villiera and Twee Jonge Gezellen Krone Borealis.
Os "sherry" mais cotados:
- Os produzidos pela KWV, Bertrams e Monis.
Os "port" mais cotados:
- Boplaas, Bredell, Die Krans, Glen Carlou, Landskroon e Overgaauw.
Fonte: ABS online
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Dicas de bebidas para não errar na sua festa
Nós como profissionais também temos essa preocupação para
que todos possam desfrutar ao máximo este momento, orientando nossos clientes
para a melhor escolha das bebidas para sua festa.
Primeiro passo é a escolha da bebida que será servida. O
ideal em festas é que nossos convidados se sintam a vontade para escolher sua
bebida de preferência. Geralmente costuma-se servir bebidas não alcoólicas e
bebidas alcoólicas, dentro das bebidas alcoólicas estão geralmente as cervejas,
whiskys, coqueteis e o mais festivo e sofisticado de todas as bebidas, os Champagnes ou Espumantes.
Os espumantes são sempre sinônimos de alegria, nos remetem
sempre a momentos e sensação de felicidade e nunca poderá deixar de faltar em
ocasiões que tem com intenção transmitir isso, por esse motivo devemos ser
criteriosos na hora da escolha, prezando sempre pela qualidade do produto e
também levar em conta seu custo/benefício.
Numa comemoração, uma garrafa de espumante serve 3 pessoas.
Essa estimativa deve ser seguida mesmo em festas cujos convidados não bebam
álcool expressivamente, pois muitos curiosos aceitarão a bebida só para
experimentar ou simplesmente para fazer um brinde ao casal, no caso de um
casamento, ou um brinde a comemoração. Seguindo esse cálculo, as chances de
faltar bebida são mínimas, mas… e se sobrar? Bem, para evitar que isso
aconteça, a dica é consignar entre 30 e 50% da quantidade calculada.
Em uma festa, por mais que a comida esteja deliciosa e o DJ
tenha sido muito bem escolhido, é a bebida que vai manter os convidados
animados. Por isso, é importante escolher opções de boa qualidade e que agradem
durante toda a festa. Nesse caso, o Champagne ou um espumante Brut é o mais indicado. Ele
apresenta cor amarelo palha, geralmente o sabor é mais harmônico e tem um
agradável frescor, que convida sempre ao próximo gole.
Os frisantes geralmente são as bebidas mais consumidas em eventos
em nosso estado por terem o grau de álcool menos elevado e terem uma maior
quantidade de açúcar residual, que torna a bebida mais doce e mais agradável
aos paladares menos habituados a beber, porém com o passar das horas ele também
pode se tornar enjoativo. Dentro dessa classificação se encontra o tão
conhecido e consumido frisante italiano Lambrusco.
Finalmente o mais importante, provar. Selecione lugares de
confiança, especialmente aqueles que já são especializados em espumantes para
festa. No Rio Grande do Norte encontramos 2 empresas que investem na seleção
desses espumantes nesse segmento que são a Terroir Distribuidora em Natal e em Mossoró a
empresa Oeste Trigo. Capriche um
pouquinho nesta fase, valerá a pena no final e, enquanto isso você se deliciam
com alguns golinhos e já comemora antecipadamente. Normalmente, o local em que
você comprar não lhe cobrará as garrafas de prova, e ao final, compre o que
gostar mais!
Boa Festa!!
Por Fabiana Dall'Onder
terça-feira, 8 de maio de 2012
Dom Pérignon inspira David Lynch
A safra 2000 foi marcada por um ano quente, onde as temperaturas estiveram abaixo da média apenas durante o mês de julho, onde fortes tempestades com grande quantidade de chuvas e até granizo poderiam ter devastado o delicado parreiral. Ao invés disso, as primeiras uvas Chardonnay colhidas em Champagne revelaram sabores complexos, amplos, com grande flexibilidade para o envelhecimento. Já as uvas Pinot Noir se mostraram mais estruturadas e ofereceram deliciosos sabores com longa duração.
Diferente das safras de grand crus anteriores, uma certa homogeneidade foi encontrada nas colheitas dos dois tipos de uvas, que mais tarde, conferiram ao champagne Dom Pérignon Rosé Vintage 2000 um equilíbrio clássico e bem definido.
Diferente de outros champagnes Rosé, o Vintage 2000 não possui a coloração rosácea tradicional, exibindo tons únicos com um sutil toque oriental.
Em uma parceria exclusiva entre a Dom Pérignon e o consagrado fotógrafo e diretor de arte David Lynch nasceu a campanha publicitária que reúne o melhor de dois mundos: a habilidade do trabalho artesanal em produzir um dos melhores champagnes Vintages do mundo e a excelência nos efeitos visuais e na fotografia.
Trabalhando em uma câmera escura em seu estúdio na Califórnia por dois dias, David usou sua imaginação e criatividade para captar momentos mágicos protagonizados por uma garrafa de Dom Pérignon Rosé Vintage 2000. Entre diversas poses, uma em especial foi selecionada para representar a campanha publicitária deste majestoso champagne.
Como todo champagne Dom Pérignon Rosé, a safra 2000 está sendo comercializada em edição limitada, refletindo a excelência da maison Dom Pérignon em produzir majestosos blends utilizando apenas as uvas Chardonnay e Pinot Noir mais excepcionais. Em outras palavras, o champagne Dom Pérignon Rosé Vintage 2000 contém a essência do luxo e da sofisticação: a excelência da raridade.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Inspiração do Rock
A revista Rolling Stone e a Wines that Rock lançaram um clube do vinho para quem adora um rock. Os associados do Rolling Stone Wine Club têm direito a escolher 3 vinhos da linha Rock da Wines That Rock e ainda ganham um ano de assinatura da revista.
Os enólogos da vinícola buscam ouvir clássicos do rock para se inspirar e criar esses vinhos especiais. Eles procuram capturar toda a atitude do rock e o espírito de cada banda para dar um toque especial ao sabor do vinho.
Os vinhos disponíveis são Grateful Dead Red Wine Blend, The Rolling Stones Merlot, Pink Floyd’s The Dark Side of the Moon Cabernet Sauvignon, The Police Synchronicity Red Blend e Woodstock Chardonnay.
Fonte: Menu Especial/2012
Dicas básicas para iniciantes aprenderem a arte da degustação de cervejas
Aqui vão algumas dicas para que você aproveitar ao máximo suas degustações.
- Preste atenção desde o momento em que abre e serve a cerveja. O que você vê? O que você ouve?
- Cheire a cerveja. Muitos dos aromas são bastante voláteis, portanto perceptívies por um curto período, então não perca muito tempo e busque logo suas primeiras impressões olfativas. O álcool é perceptível? Lúpulo e malte normalmente são os mais percebidos.
- Observe a cerveja. Qual é a coloração? O liquido é claro, transparente? Como é o creme, ou a famosa espuma? Há muitas bolhas? De que tamanho elas são? O que acontece quando você inclina ou gira o copo? Você nota partículas suspensas ou então depositadas no fundo do copo? O líquido tem uma aparência cremosa ou mais líquida?
- Cheire a cerveja novamente. Se necessário, gire levemente o copo para que o aroma se solte. O que voê nota? Que aroma predomina? Você sente flores? Ervas? Caramelo? Frutas? Que tipo de frutas? Lembra algum outro aroma que você conhece? Que odores desagradáveis você identifica? Atenção pois após 4 inspirações, os sensors olfativos já começam a ficar confusos e sua avaliação prejudicada.
- Beba a cerveja. Antes de engolir, distribua por toda sua boca, para que tenha contato com toda a superfície da língua. Qual é o sabor predominante? É doce? Amarga? Azeda? Você sentiu álcool no final do gole ou então subindo para o nariz? Dedique um tempo para perceber as primeiras impressões.
- Beba novamente. O sabor inicial mudou? Como é o final de cada gole? É doce, mas como o que? Caramelos? Chocolates? Frutas? É amarga, mas qual a intensidade e como se combina com o resto? Já experimentou algo parecido? Talvez gengibre, ou então algum tipo de erva? Ou então você nota um toque azedo de limão? Muitas são as possibilidades, inclusive de identificar sabores desagradáveis como remédio e carne.
- Beba novos goles. É uma cerveja leve, para ser tomada em grandes quantidades num dia de sol, ou é uma cerveja mais encorpada, para dias mais frios? Você tomaria outra na sequência ou pra você é o suficiente apenas experimentá-la?
- Agora tente notar o sabor que a cerveja deixou em sua boca. É um paladar agradável? É duradouro ou desaparece rapidamente? É seco? Amargo? Doce?
- Reflita por alguns minutos. Você gostou da cerveja? O que mais te impressionou? É uma cerveja que você teria em sua geladeira? O que te faria pensar duas vezes antes de bebe-la novamente? Você recomendaria para seus amigos?
- Se você conhece um pouco sobre o estilo da cerveja, ou se tiver alguma referência por perto, o quanto a cerveja degustada se aproxima da descrição e características do estilo? Ela é melhor ou pior que outras do mesmo estilo que você já experimentou
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Livro da Semana: Bebida, abstinência e temperança na historia antiga e moderna
Lançado em outrubro de 2010, este livro é recomendadissimo para amantes ou não das bebidas e principalmente aos apreciadores de vinhos.
O livro aborda o significado da bebida, seus efeitos, sua relação com o divino e com a história das sociedades e discute a questão da abstinência, do excesso e da temperança, que resultaram na procura de um ponto de equilíbrio e moderação por meio de normas, regras, leis, pedagogias e etiquetas sobre como beber adequadamente, também faz comparações entre diversas fontes filosóficas, médicas e religiosas antigas e modernas.
O professor de história moderna da USP Henrique Carneiro discute também a tensa questão da abstinência, do excesso e da temperança, que resultaram na procura de um ponto de equilíbrio e moderação por meio de normas, regras, leis, pedagogias e etiquetas sobre como beber adequadamente.
Doutor em História Social e membro do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (Neip), Carneiro também é autor da "Pequena enciclopédia da história das drogas e bebidas e de Comida e Sociedade: uma história da alimentação", da editora Campus, e de "Filtros, mezinhas e triacas: as drogas no mundo moderno", "A Igreja, a medicina e o amor: prédicas moralistas da época moderna em Portugal e no Brasil", "Amores e sonhos da flora" e "Afrodisíacos e alucinógenos na botânica e na farmácia", todos da Xamã Editora. Junto com o historiador Renato Pinto Venancio, ele é organizador de "Álcool e Drogas na História do Brasil", da editora Amameda, e com Beatriz Caiuby Labate, Sandra Goulart, Maurício Fiore e Edward MacRae - seus colegas pesquisadores do Neip - de "Drogas e Cultura: Novas Perspectivas", da Edufba.
Deixo aqui algumas perguntas feitas ao professor Henrique Carneiro pela revista Comunidade Segura, onde exclarece melhor alguns pontos tratados no livro:
Qual o principal objetivo do livro "Bebida, abstinência e temperança na história antiga e moderna"?
O principal objetivo do livro é inventariar um conjunto de atitudes sobre o bom e o mau beber ao longo da história ocidental e tentar recuperar noções de virtudes éticas, como a da temperança, como instrumentos úteis para a autogestão das condutas de ingestões, não só de bebidas, como também de alimentos, num sentido de evitar os riscos vinculados a usos problemáticos, abusivos ou compulsivos e buscar uma ética da autorresponsabilidade em relação aos padrões de consumo.
Qual o grau de importância cultural e econômica da bebida ao longo da História?
As bebidas têm uma importância de primeira grandeza de um ponto de vista cultural e econômico. Sempre foram alguns dos mais importantes produtos no comércio desde a Antiguidade até a época moderna. Ânforas com vinho cruzavam o Mediterrâneo na época do Império Romano e o álcool destilado tornou-se, desde o século XVII, um produto central no sistema sul-atlântico, com o rum servindo, ao lado do tabaco e do açúcar, como meio de escambo para o tráfico de escravos. Culturalmente, as bebidas serviram de veículos centrais tanto para a cultura religiosa - de Baco a Cristo - como para o lazer profano.
O livro é dividido em três partes: Antiguidade Clássica, Era Judaica, Cristã e Islâmica e Época Moderna. Por que essa divisão?
Esta divisão busca contemplar a época do paganismo clássico no Ocidente, ou seja, a Grécia e Roma panteístas, o período de advento das três grandes religiões monoteístas (judaísmo, cristianismo e islamismo) que possuem um tradição vinculada entre si e entre seus livros sagrados e, finalmente, o momento de emergência da sociedade moderna, com suas características de globalização e de revolução científica.
Através dos tempos, nas diversas culturas e religiões, e mesmo dentro delas mesmas, as bebidas alcoólicas e seus efeitos são encarados de formas diferentes, da sacralização ao veto completo. Poderia citar alguns extremos?
As bebidas alcoólicas vão da sua divinização, dos cultos pagãos de Dioniso/Baco ao uso litúrgico no judaísmo e cristianismo, a uma condenação como principais fontes da tentação demoníaca ou dos prazeres carnais, como ocorre entre os espartanos na Grécia antiga, no islamismo ou numa parte expressiva do protestantismo contemporâneo que passou a defender a proibição como meio para se obter uma sociedade totalmente abstinente.
O que pode ser considerado temperança ou moderação? Existe alguma sociedade, religião ou cultura que domine essa qualidade ou os excessos estão invariavelmente presentes?
A moderação ou temperança tem sido um ideal ético, estético e dietético de boa parte das tradições religiosas, filosóficas e médicas. Seu ponto ideal é a equidistância dos extremos, sendo um deles o excesso e o outro a carência. Assim, a abstinência também é um excesso.
Sua formulação vem dos filósofos clássicos como Platão e Aristóteles, passa pelo Cristianismo e chega aos expoentes do Renascimento e da Ilustração, compondo, assim, uma rica tradição que busca ordenar os comportamentos de risco por meio da autoeducação dos cidadãos que devem buscar os seus próprios limites num processo de autoaprendizado espelhado pelo exemplo dos seus parceiros sociais.
As sociedades e culturas podem ajudar os indivíduos a se manter próximos do ponto de equilíbrio? Normas, regras, leis e etiquetas têm se mostrado eficazes?
Sim, as normas e etiquetas são, em geral, mais eficazes do que as leis em relação a condutas pessoais e corporais, pois o consentimento público é mais convincente do que a coerção estatal. De gregos a árabes, de romanos a persas, os usos das bebidas foram regidos por normas éticas, estéticas e médicas, mais do que por leis impositivas.
As sociedades posteriores à Revolução Industrial viram, entretanto, um novo ordenador das condutas, que é o mercado e suas injunções, se tornar o foco da incitação a um consumo excessivo de tudo, levando a padrões desequilibrados que respondem a necessidades de lucro amplificadas pela técnica insidiosa da propaganda. Nesse universo capitalista, as mercadorias se apossam dos indivíduos, levando-os a uma hipertrofia de consumos compulsivos que desafiam as regras e normas da medicina, do equilíbrio e até mesmo do bom senso.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Sabores indesejáveis no vinho
Cientistas na Austrália sequenciaram o genoma da brettanomyces, uma levedura
responsável pela produção de sabores indesejáveis ao vinho. Eles esperam que a
descoberta possa ser usada para eliminar problemas de vinificação.
A brettanomyces pode estar presente em algumas vinhas, contaminando os barris ou outros recipientes de armazenagem da adega.
Quando a brettanomyces está presente no vinho em níveis suficientemente altos, ela pode produzir sabores desagradáveis, variando de couro a caça, metal ou medicinal.
Uma equipe do “Australian Wine Research Institute” - AWRI, liderada pelo pesquisador Chris Curtin, anunciou o seqüenciamento genético da Dekkera bruxellensis, a levedura responsável pelo que muitos degustadores chaman de "brett". A pesquisa foi publicada na edição de novembro / dezembro do “Wine and Viticulture Journal". Embora a brett não seja perigosa para a saúde humana, as opiniões divergem sobre se níveis detectáveis de brett possam destruir um vinho ou se pequenas quantidades possam aumentar sua complexidade. A maioria dos viticultores diz querer evitá-lo.
A AWRI, financiada pelas vinícolas da Austrália, acompanhadas pelo governo australiano, vem mantendo uma cruzada contra a brett desde o início dos anos 90, quando os pesquisadores notaram níveis inaceitavelmente altos de brett nos testes de laboratório de vinhos comerciais efetuados pela organização. Iniciaram então uma campanha educativa para mostrar aos enólogos como usar o dióxido de enxofre, manter a higiene da adega e o controlar o pH para se evitar a presença da levedura. Hoje, a Austrália já reduziu em 90% o número de vinhos infectados pela brett.
Em uma descoberta perturbadora, no entanto, testes com vinhos produzidos entre 1998 e 2005 identificaram uma espécie resistente ao sulfito em 85 por cento das amostras. "E continua crescendo", acrescentou Curtin. "Então sequenciamos o genoma e descobrimos que a brett tem um terceiro tipo de DNA. Achamos que encontramos o gene que está fazendo esta espécie ser mais tolerante ao sulfito. Se pudermos encontrar o seu calcanhar de Aquiles, poderemos proteger a indústria contra a brett".
WineSpectator, dez/11
A brettanomyces pode estar presente em algumas vinhas, contaminando os barris ou outros recipientes de armazenagem da adega.
Quando a brettanomyces está presente no vinho em níveis suficientemente altos, ela pode produzir sabores desagradáveis, variando de couro a caça, metal ou medicinal.
Uma equipe do “Australian Wine Research Institute” - AWRI, liderada pelo pesquisador Chris Curtin, anunciou o seqüenciamento genético da Dekkera bruxellensis, a levedura responsável pelo que muitos degustadores chaman de "brett". A pesquisa foi publicada na edição de novembro / dezembro do “Wine and Viticulture Journal". Embora a brett não seja perigosa para a saúde humana, as opiniões divergem sobre se níveis detectáveis de brett possam destruir um vinho ou se pequenas quantidades possam aumentar sua complexidade. A maioria dos viticultores diz querer evitá-lo.
A AWRI, financiada pelas vinícolas da Austrália, acompanhadas pelo governo australiano, vem mantendo uma cruzada contra a brett desde o início dos anos 90, quando os pesquisadores notaram níveis inaceitavelmente altos de brett nos testes de laboratório de vinhos comerciais efetuados pela organização. Iniciaram então uma campanha educativa para mostrar aos enólogos como usar o dióxido de enxofre, manter a higiene da adega e o controlar o pH para se evitar a presença da levedura. Hoje, a Austrália já reduziu em 90% o número de vinhos infectados pela brett.
Em uma descoberta perturbadora, no entanto, testes com vinhos produzidos entre 1998 e 2005 identificaram uma espécie resistente ao sulfito em 85 por cento das amostras. "E continua crescendo", acrescentou Curtin. "Então sequenciamos o genoma e descobrimos que a brett tem um terceiro tipo de DNA. Achamos que encontramos o gene que está fazendo esta espécie ser mais tolerante ao sulfito. Se pudermos encontrar o seu calcanhar de Aquiles, poderemos proteger a indústria contra a brett".
WineSpectator, dez/11
segunda-feira, 9 de abril de 2012
A mais antiga vinícola do mundo é encontrada na Armênia
Relíquias das primeiras adegas conhecidas foram descobertas em uma caverna localizada na região montanhosa de Yeghegnadzor, na Armênia. Com cerca de 6.100 anos, o local inclui uma tina de pressão, frascos de fermentação, um cálice, tijelas, restos de uvas esmagadas, folhas e videiras de Vitis vinifera.
A descoberta foi publicada na edição online da revista Journal of Archaeological Science. De acordo com o Dr. Boris Gasparian, um dos líderes da escavação, o sítio arqueológico Areni-1 é especial porque o número e o volume de vasos encontrados sugerem que o vinho era ali produzido em escala comercial, a partir de uvas domesticadas.
O sítio é de época anterior à de outros sítios da vizinha Geórgia, e é considerado o mais antigo do mundo para produção de vinho. A caverna foi descoberta em 1997.
O cientista Stefan K. Estreicher, da Texas Tech University e autor do livro "Wine: From Neolithic Times to the 21st Century", disse ao New York Times que a descoberta do vinho armênio mostrou como o vinho era importante para aquela sociedade, que gastava tanto tempo e esforço na construção de instalação que seria usada apenas uma vez por ano, quando as uvas eram colhidas.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Nova maneira de servir o Champagne
Cientistas franceses descobriram o segredo para manter a efervescência num copo de champanhe: derramá-lo como uma cerveja.
Um novo estudo relata que a melhor maneira de se verter o champanhe é como se faz com a cerveja, com o copo inclinado.
Ele revela que o vinho espumante permanece efervescente por mais tempo quando é servido deste modo do que quando vertido diretamente para o copo esperando-se que a espuma desapareça antes de se completar o volume. No entanto, Tom Stevenson, presidente do painel da Decanter World Wine Awards, disse: "Vertendo-se Champagne como uma cerveja é visto como uma maneira realmente deselegante de servi-lo. Você não verá um sommelier fazê-lo em um milhão de anos. Servir como fazem os sommeliers permite o escape do CO2 livre no copo evitando que as bolhas agridam seu nariz". A pesquisa também descobriu que o Champagne servido em temperaturas mais baixas mantém sua efervescência. Em temperaturas elevadas, o dióxido de carbono é perdido mais rapidamente.
O relatório publicado no Journal of Agricultural Food Chemistry foi liderado por Gerard Liger-Belair, professor da Universidade de Reims e autor de 'Uncorked: Ciência da Champagne'.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Curso de Excelência no Atendimento e Serviço do Vinho já com data marcada
Para muitos restaurantes, saber realizar um bom serviço do vinho é um diferencial que merece destaque. Em Natal, os profissionais da área enogastronômica terão mais uma boa oportunidade de conhecer mais sobre essa técnica e o processo de produção dos vinhos.
Em abril, a sommelier Fabiana Dall’Onder e o consultor Guilherme Luz estarão promovendo o curso “Excelência do Atendimento no Serviço do Vinho”. O curso é voltado para profissionais que trabalham, direta ou indiretamente, com o serviço do vinho, como maîtres, garçons, promotores de bebidas, atendentes de frente de loja, consultores de vinhos de varejo e atacado, entre outros. “Nosso objetivo é englobar todas as fases importantes com relação ao serviço do vinho, destacar desde as regiões produtoras até a harmonização”, explica Guilherme.
O curso será dividido em três módulos, com duração de duas horas por dia. Na ocasião serão abordados assuntos como, os tipos de uva, principais países produtores, armazenagem, técnicas de degustação e abordagem dos clientes no varejo e atacado.
O evento será realizado nos dias 16, 17 e 18 do próximo mês, no Marítima Flat, em Ponta Negra. As inscrições podem ser feitas pelo fone: (84) 9932-2322 ou pelo e-mail fabiana.sommelier@hotmail.com
Curso: Excelência no Atendimento do Serviço do Vinho
Data: 16,17 e 18 de Abril
Local: Marítima Flat (Rua Pedro Fonseca Filho, 295 – Ponta Negra)
Valor: R$ 300,00
RESERVAS:
Fone: (84) 9932-2322
fabiana.sommelier@hotmail.com
Em abril, a sommelier Fabiana Dall’Onder e o consultor Guilherme Luz estarão promovendo o curso “Excelência do Atendimento no Serviço do Vinho”. O curso é voltado para profissionais que trabalham, direta ou indiretamente, com o serviço do vinho, como maîtres, garçons, promotores de bebidas, atendentes de frente de loja, consultores de vinhos de varejo e atacado, entre outros. “Nosso objetivo é englobar todas as fases importantes com relação ao serviço do vinho, destacar desde as regiões produtoras até a harmonização”, explica Guilherme.
O curso será dividido em três módulos, com duração de duas horas por dia. Na ocasião serão abordados assuntos como, os tipos de uva, principais países produtores, armazenagem, técnicas de degustação e abordagem dos clientes no varejo e atacado.
O evento será realizado nos dias 16, 17 e 18 do próximo mês, no Marítima Flat, em Ponta Negra. As inscrições podem ser feitas pelo fone: (84) 9932-2322 ou pelo e-mail fabiana.sommelier@hotmail.com
Curso: Excelência no Atendimento do Serviço do Vinho
Data: 16,17 e 18 de Abril
Local: Marítima Flat (Rua Pedro Fonseca Filho, 295 – Ponta Negra)
Valor: R$ 300,00
RESERVAS:
Fone: (84) 9932-2322
fabiana.sommelier@hotmail.com
terça-feira, 6 de março de 2012
Cerveja artesanal Bierland poderá ser encontrada agora nos principais restaurantes em Natal
Inaugurada em 2003, a Cervejaria Bierland, traduzindo o nome significa "Terra da Cerveja" uma homenagem a Blumenau, cidade onde está localizada a cervejaria. A fábrica da Bierland esta instalada no bairro Itoupava Central, um dos bairros que ainda concentra grande número de colonos e descendentes alemães.
Hoje a Bierland conta com sete diferentes estilos de cerveja em seu portfólio, são eles: Pilsen, Weizen, Bock, Pale Ale, Vienna, Imperial Stout e Strong Golden Ale.
A cervejaria respeita a Lei Alemã da Pureza do ano 1516 (Reinheitsgebot). Por isso a Cervejaria Bierland não utiliza cereais não maltados, corantes, antioxidantes e estabilizantes, normalmente utilizados nas cervejas comuns e que não agregam sabor nem aroma a bebida, servindo simplesmente para baratear a produção.
Bierland Strong Golden Ale
Dentro de seu protifólio esta a Strong Golden Ale. A Bierland Strong Ale é uma cerveja rica e complexa. Além da primeira fermentação nos tanques da cervejaria, ela passa por uma segunda fermentação na garrafa, onde a cerveja repousa por alguns meses antes de chegar ao mercado. Com isso, é natural acontecer pequeno depósito de levedo na garrafa. Uma ótima fonte de Vitamina B.
A Bierland Strong Golden Ale é uma cerveja com coloração cobre avermelhada. Ao servi-la perceba a boa formação de espuma e sinta todos os aromas que estão sendo liberados. No aroma possui leve adocicado proveniente dos maltes, frutado, nuances condimentadas e notas doálcool.
No palato traz médio a alto corpo, apresenta boa presença de malte trazendo agradável dulçor, o lúpulo aparece equilibrando e agregando notas condimentadas ao paladar. Frutas vermelhas se destacam – cereja e amora - acompanhadas de breve aquecimento alcoólico.
A harmonização pode ser feita com frutos do mar, risotos e queijos como gorgonzola, Rochefort.
Em breve será promovido desgustações e harmonizações para o público natalense.
quinta-feira, 1 de março de 2012
Azeite Golden Olive
O bosque de oliveiras de Lesina está situado ao sul da Ilha de Hvar, próximo ao vilarejo de Sveta Nedjelja na Croácia. Ali, apenas 130 oliveiras antigas ocupam uma área de 1 hectare, cercadas por íngremes vinhedos e pelo mar Adriático.
O cuidado destas preciosas oliveiras se propaga por gerações e gerações, com técnicos altamente treinados, que dedicam sua vida ao constante aperfeiçoamento profissional, descendentes de famílias de longa tradição na olivicultura.
Com uma produção limitada, os azeites produzidos em Lesina contam com os mais altos padrões de colheita e produção. As azeitonas são cultivadas utilizando métodos tradicionais, com adubos orgânicos e sem agrotóxicos. A colheita é realizada artesanalmente, sem nenhum auxílio de máquinas.
Prensadas a frio, as azeitonas liberam o poderoso azeite de oliva de Lesina, vencedor de diversos prêmios internacionais por suas propriedades extraordinárias e pelo delicioso sabor, puro e aveludado.
Utilizando este magnífico azeite de oliva croata, a Golden Olive Oil tem produzido uma verdadeira jóia culinária – um frasco de 200 ml que combina os poderes do azeite de oliva de Lesina com a riqueza dos flocos de ouro 24 quilates, comestíveis e que agregam sofisticação aos pratos mais requintados.
Seu sabor é suavemente equilibrado, combinando o leve amargor das azeitonas com um acabamento apimentado, onde é possível perceber também nuances de amêndoas, tomates e frutas secas.
Desde o tempo dos faraós, o ouro tem sido considerado um alimento capaz de seduzir os deuses para a realização de desejos. Os antigos egípcios, no entanto, não foram a única civilização a utilizar o ouro como parte de suas iguarias. Os japoneses e orientais também utilizavam a preciosidade e o brilho do ouro para decorar seu pratos e saquês, acreditando que a beleza que se come, se transforma em bem-estar, felicidade e melhora a saúde.
Fechada a chave, para proteger o tesouro guardado em seu interior, a sofisticada caixa em madeira com acabamento black piano é digna de abrigar a mais preciosa das jóias. O elegante frasco em vidro apresenta o líquido amarelo, brilhante graças aos flocos de ouro, que repousa delicadamente sobre uma almofada de cetim negro.
Limitado a apenas 444 unidades, o Golden Olive Oil acompanha um certificado numerado de autenticidade e propriedade, com informações sobre o ouro utilizado, o azeite de Lesina e os dados do ilustre proprietário, que passa a contar com privilégios especiais, como a possibilidade de adquirir novas remessas do azeite extravirgem e uma viagem para conhecer o antigo olival na Ilha de Hvar.
As propriedades aromáticas e o ouro presente no Golden Olive Oil são realmente encantadoras.
Assinar:
Postagens (Atom)